Pandemia

Covid-19: taxa de ocupação dos leitos adultos de UTI recua para 91,84% no DF

Segundo dados da Secretaria de Saúde, 20 pacientes com suspeita ou confirmação do novo coronavírus aguardam na fila de espera por um leito

Correio Braziliense
postado em 27/01/2022 11:16
 (crédito: Arquivo)
(crédito: Arquivo)

Após ter atingido 100% de ocupação dos leitos públicos das unidades de terapias intensiva (UTI) para tratar pacientes com covid-19 na terça-feira (25/1), a taxa de ocupação voltou a recuar nesta quinta (27/1), com 91,84% de ocupação dos leitos adultos UTI. Em relação à UTI neonatal, a taxa segue em 50%. Os dados são do site InfoSaúde, da Secretaria de Saúde do DF, e foram atualizados às 8h25.

Segundo o site, a rede pública está com 64 leitos ocupados, oito leitos vagos e seis leitos de UTI bloqueados. Em relação às unidades de cuidado intermediário (UCI), são 28 leitos ocupados, dois vagos, 20 aguardando liberação e 15 bloqueados. Atualizado às 10h desta quinta-feira (27/1), o site da Saúde também notifica que 20 pacientes com suspeita ou confirmação da covid-19 aguardam na fila de espera por um leito.

A preocupação com os leitos de UTI se deve ao aumento contínuo de números de casos do novo coronavírus. Nas últimas 24h, de acordo com o Boletim Epidemiológico, 5.485 novos casos foram notificados. A taxa de transmissão (RT) caiu e está em 1,87, quando 100 pessoas infectam outras 187. Quando o RT está acima de 1, é um sinal de alerta de descontrole da pandemia.

Janeiro deste ano já bateu o recorde de casos ativos do novo coronavírus desde o começo da pandemia. De acordo com levantamento da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), os casos ativos tiveram uma alta de 2.755% durante este mês. Apesar do cenário, tanto o Governo do DF (GDF) quanto especialistas acreditam que o pico de casos da variante ômicron deve ocorrer em fevereiro.

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