Fiscalização

Vistoria do MPDFT encontra melhorias no centro obstétrico do HRSam

De acordo com a Pró-Vida, o hospital adquiriu dois aparelhos de ultrassonografia e melhorou a escala dos profissionais. Contudo, falhas também foram identificadas

Arthur de Souza
postado em 11/05/2022 16:01 / atualizado em 11/05/2022 16:01
Apesar de constatar melhorias, a Pró-Vida ainda aponta falhas no hospital  -  (crédito: Geyzon Lenin/Esp. CB/D.A Press                )
Apesar de constatar melhorias, a Pró-Vida ainda aponta falhas no hospital - (crédito: Geyzon Lenin/Esp. CB/D.A Press )

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários da Saúde (Pró-Vida), realizou uma vistoria no centro obstétrico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) nessa terça-feira (10/5). De acordo com o órgão, foram identificadas melhorias em relação à última visita, mas falhas também foram encontradas.

O lado positivo da vistoria ficou por conta da aquisição de dois aparelhos de ultrassonografia por parte do HRSam. Além disso, a Pró-Vida informou que o hospital implementou uma escala de enfermeiros obstetras, que devem acompanhar partos de baixo risco. “Esses profissionais se somam à equipe médica para oferecer atendimento multidisciplinar às gestantes”, disse, em nota, o MPDFT.

O Ministério também elogiou a redistribuição da escala dos profissionais na unidade de saúde que, segundo a Pró-Vida, vai “tentar completar o número mínimo de profissionais em atendimento”. “Atualmente, faltam médicos obstetras, anestesistas e neonatologistas, além de enfermeiros e técnicos de enfermagem”, atestou.

O outro lado

As falhas identificadas pela vistoria começam na quantidade de ambulâncias no HRSam. De acordo com o MPDFT, as quatro ambulâncias da unidade estão paradas por falta de manutenção, o que dificulta o transporte de pacientes para outros hospitais, em caso de possíveis complicações.

A parte estrutural do hospital também entrou na vistoria e, de acordo com a Pró-Vida, ela é “inadequada para atender as pacientes e seus acompanhantes”. “Existem duas salas de cirurgia no centro obstétrico, mas apenas uma tem sido usada para essa finalidade. A outra, por falta de espaço, é utilizada para acomodar as mulheres no pré-parto e em recuperação anestésica”, detalhou o texto publicado pelo Ministério Público do DF.

Ao Correio, a Secretaria de Saúde (SES-DF) informou que ainda não foi notificada do relatório com as pontuações feitas pelo Ministério Público, mas que tomará as medidas necessárias assim que receber o documento do órgão.

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