Diante do não cumprimento do acordo da empresa Salutar — responsável por administrar a alimentação do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ao deixar de pagar os mais de 100 funcionários da unidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) assumiu provisoriamente, nesta quinta-feira (12/5), as atividades de elaboração, preparo e fornecimento dos alimentos aos pacientes e empregados das suas unidades hospitalares.
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Funcionários recebem do Iges por Pix
"Por três dias consecutivos a empresa deixou de entregar refeições aos empregados do Iges-DF", informa a assessoria de imprensa do instituto. O órgão destaca que não houve atraso de pagamento do Iges à Salutar. "Após várias tratativas pagou parcialmente os empregados, tendo o Iges complementado o pagamento", complementa a instituição. "Recebemos o salário do mês (por pix)", afirma uma copeira do HRSM, que não quis se identificar.
Diante da situação, dos relatórios de gestão com falhas de execução e do risco de pacientes serem prejudicados, a diretoria executiva do Iges-DF decidiu convocar uma das empresas vencedoras da última licitação para que assuma toda a operação. A empresa tinha se comprometido a pagar os funcionários até essa terça-feira (10/5).
"Em virtude de alguns empregados não terem contas no banco da empresa, esses estão recebendo individualmente nessa data", informou a assessoria do Iges-DF, na quarta-feira (11/5). Neste caso, os funcionários retornam às atividades gradativamente.
Contrato com a Salutar suspenso
A entrega de refeições não voltou à normalidade tendo o Instituto que assumir a compra de insumos para realização das refeições. Nessa quarta-feira, diretores do Iges estiveram no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para apresentar toda a situação não resolvida. No encontro, a diretoria executiva do instituto promoveu reunião extraordinária e decidiu suspender o contrato com a Salutar.
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Atualmente, o Iges-DF faz a gestão do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria, além das unidades de pronto atendimento (UPAs) de Ceilândia, do Núcleo Bandeirante, do Recanto das Emas, de Samambaia, de São Sebastião e de Sobradinho.
A reportagem procurou a Salutar para se posicionar sobre o assunto, mas não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.
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