Eleições 2022

"Vejo que falta humildade", diz vice de Izalci Lucas sobre gestão Ibaneis

A candidata destacou a Saúde como um dos pontos em que houve maior falha por parte do atual governo. Para ela, a gestão é o aspecto de maior impacto no cenário recente da cidade

Carlos Silva*
postado em 26/08/2022 15:34 / atualizado em 26/08/2022 15:34
"Onde estou caminhando, vejo que as pessoas estão carentes de tudo", disse Beth Cupertino sobre o cenário social no DF - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

“Vejo que falta humildade”. Essa foi a avaliação da professora Beth Cupertino (PRTB), vice do senador Izalci Lucas (PSDB) na disputa ao Buriti, sobre o atual governo do Distrito Federal. Em entrevista ao jornalista Carlos Alexandre de Souza no CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília —
desta sexta-feira (26/8), a candidata discutiu temas como saúde e o papel da mulher no cenário sociopolítico atual.

Sobre a gestão do governo Ibaneis, Cupertino destacou a falta de políticas voltadas ao âmbito social. “As pessoas estão sem nenhuma estrutura básica. Onde estou caminhando, vejo que as pessoas estão carentes de tudo. Perderam a esperança e pararam de sonhar, e isso é uma das coisas que mais me preocupa. Isto é muito grave”, comenta.

A candidata também destacou a Saúde como um dos pontos em que houve maior falha por parte do atual governo. Para ela, a gestão é o aspecto de maior impacto no cenário recente da cidade. “Nós não podemos mais ficar prometendo. Chega a época de campanha e todos prometem. Para que tudo funcione direito temos que ter gestão. Não temos recurso material, nem humano. Ficamos doentes todos os dias, mas temos que trabalhar a base”, pontua.

Empoderamento feminino


Outro tema levantado durante a entrevista foi o papel da mulher no cenário atual. Cupertino afirmou que essa foi uma de suas bandeiras dentro da campanha de Izalci, condicionando sua participação como vice a que 50% das pastas de governo fossem lideradas por mulheres.

A professora também defendeu que o empoderamento feminino deve se dar de forma não impositiva, tendo como foco a inserção da mulher no mercado de trabalho por meio da qualificação. “Acredito que a mulher é fora de série, mas ela também tem necessidade de ir para o mercado de trabalho. As mulheres hoje, mais que nunca, estão buscando essa forma de sair de casa através de cursos. Nosso governador quer abrir vários cursos técnicos e isso vai fazer com que uma nova visão se abra”, conclui.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

Assista o CB. Poder na íntegra:

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