Morre o cineasta Cássio Pereira dos Santos, aos 42 anos

Formado pela Universidade de Brasília (UnB), a confirmação da morte do cineasta ocorreu neste sábado (1/10). Atriz Guta Stresser homenageou Cássio nas redes sociais

Rafaela Martins

postado em 01/10/2022 23:46

(crédito: Campo Cerrado/ Divulgação)

“Pequeno gigante”, foi assim que a atriz Guta Stresser se despediu do amigo e cineasta Cássio Pereira dos Santos, que morreu aos 42 anos. Em publicação nas redes sociais, a moça não mediu palavras para elogiar o profissional com quem trabalhou no filme Valentina, gravado em 2020. A morte foi confirmada neste sábado (1/10).

“É com muito pesar que nos despedimos desse pequeno gigante, Cássio Pereira dos Santos, diretor de Valentina e de outros filmes, todos com a marca desse diretor generoso, talentoso e assertivo. Amigo, irmão, filho querido. Um coração enorme, deixa a nós todos, que trabalhamos com ele, e a sua família tão querida, meio órfãos e atônitos. Descanse em paz, Cássio querido, que os anjos te recebam e te levem para o colo do Criador”, escreveu Guta. Até o momento, a causa da morte não foi divulgada.

Formado em cinema pela Universidade de Brasília (UnB), o profissional dirigiu inúmeros projetos de ficção e documentários. Cássio estreou oito curtas-metragens autorais, entre eles A Menina Espantalho e Marina não vai à praia.

Os filmes dele foram selecionados em vários festivais internacionais de cinema, incluindo o Festival de Varsóvia, o OutFest Los Angeles, Aspen ShortsFest, Palm Springs, Festival de Curtas de Hamburgo, Mostra Internacional de Cinema São Paulo, Prix Jeunesse Munich, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e outros.

Trajetória

Nascido em 1980 na cidade de Patos de Minas, e também com origens em Cruzeiro da Fortaleza (MG), Cássio Pereira dos Santos deu início a carreira em meados dos anos 2000.

Enquanto morava no Distrito Federal, trabalhou como assistente de produção e assistente de edição em diversas produtoras e também realizou comerciais de TV, vídeos institucionais, curtas e vídeos para o governo.

O cineasta também trabalhou como assistente de direção em uma série de produções brasilienses, como o documentário de longa metragem Dom Helder Camara, O Santo Rebelde, de Erika Bauer.