O coronel Reginaldo de Souza Leitão, chefe do Centro de Inteligência da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), apresentou atestado e faltará na oitiva dele, prevista para ocorrer em 26 de outubro, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF).
Leitão ficará afastado das funções até 30 de outubro e, por isso, não poderá ser ouvido pelos distritais. O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha prestará depoimento no espaço que seria destinado a ele.
O coronel entrou no radar da CPI por supostamente estar em um grupo de WhatsApp para acompanhar as manifestações, junto com a ex-subsecretária de Inteligência, Marília Alencar. Nesse grupo, estariam representantes da Abin, que teriam enviado alertas no grupo a partir das 10h da manhã de 8 de janeiro sobre a possibilidade de vandalismo aos prédios dos Três Poderes.
O presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT), afirmou que, apesar do atestado, o coronel será ouvido em outra oportunidade. “Ele apresentou um atestado, mas vamos reconvocá-lo. Estou substituindo ele pelo Saulo. Vamos ver o que ele tem para nos contar”, disse, ao Correio.
Major do terror
Antes de ouvir o ex-diretor da Abin, os distritais vão receber o major da PMDF, Cláudio Mendes dos Santos. Ele foi preso pela Polícia Federal, em março, apontado por atuar na incitação de atos antidemocráticos, em frente do Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano. Além disso, ele teria ensinado táticas de guerrilha a manifestantes.
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