INVESTIGAÇÃO

Saiba qual é a facção rival do Comando Vermelho que se aliou a traficantes do DF

O Terceiro Comando Puro (TCP) é a segunda maior organização criminosa do Rio e está presente no estado do Amazonas, Bahia e Espírito Santo

Uma operação desencadeada nesta quinta-feira (21/12) pela 11ª DP (Núcleo Bandeirante) desmantelou uma organização criminosa ligada ao TCP, que atuava em várias regiões da capital
 -  (crédito: Divulgação/PCDF)
Uma operação desencadeada nesta quinta-feira (21/12) pela 11ª DP (Núcleo Bandeirante) desmantelou uma organização criminosa ligada ao TCP, que atuava em várias regiões da capital - (crédito: Divulgação/PCDF)
postado em 21/12/2023 17:16 / atualizado em 21/12/2023 20:55

Responsáveis por assassinatos, assaltos e tráfico de drogas intenso em favelas do Rio de Janeiro, o Terceiro Comando Puro (TCP) é a segunda maior facção do Rio e tenta, aos poucos, se instalar em outros estados e no Distrito Federal. Uma operação desencadeada nesta quinta-feira (21/12) pela 11ª DP (Núcleo Bandeirante) desmantelou uma organização criminosa ligada ao TCP, que atuava em várias regiões da capital.

No total, 22 criminosos foram presos e 30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Vila Cauhy, no Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Estrutural, Cruzeiro, Guará, Taguatinga, Riacho Fundo e Valparaíso de Goiás. Nas residências dos alvos, os policiais encontraram maconha, haxixe, cocaína e uma arma de fogo calibre 38.

A polícia não divulgou, no entanto, qual seria o grau de envolvimento dos traficantes do DF com os faccionados do TCP. O Terceiro Comando Puro surgiu em 2002 pelos traficantes liderada pelos traficantes Facão e Robinho Pinga, no Complexo da Maré. O nome TCP faz alusão a “puros”, uma ideia de que os faccionados não se misturavam.

Rival do Comando Vermelho (CV), o TCP tem forte presença no Espírito Santo, no Amazonas e, recentemente, na Bahia. No Rio, a facção controla o tráfico de drogas em 11 das 16 favelas da Maré.

Distrito Federal

Já no DF, a polícia descobriu rastros da facção no final de 2022, época do começo dos monitoramentos. A intenção do grupo era dominar a venda de drogas na região e intimidar ainda mais a comunidade da área da Vila Cauhy.

Durante toda a investigação, provas foram coletadas e dezenas de pessoas foram identificadas como envolvidas com o esquema criminoso da região. A operação Último Comando contou com apoio de diversas unidades da PCDF, como a Divisão de Apoio Logístico e Operacional – Dalop, a Divisão de Operações Especiais – DOE, a Coordenação de Repressão às Drogas – Cord, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais – Corpatri, além da Polícia Rodoviária Federal – PRF e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal – Seape.

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