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FEMINICÍDIO

Assassino se passou por cliente para matar ex; veja quem é o suspeito

Casal manteve um casamento de quase 10 anos, mas estavam separados havia uma semana

Wesley Melo é suspeito de assassinar a ex-mulher, Taynara Kellen, no Gama -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Wesley Melo é suspeito de assassinar a ex-mulher, Taynara Kellen, no Gama - (crédito: Material cedido ao Correio)
postado em 10/01/2024 17:05 / atualizado em 10/01/2024 17:50

O suspeito de assassinar a ex-mulher no Gama é Wesly Denny da Silva Melo. O homem, que é filho de um policial militar aposentado e tem o registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), é considerado foragido. Na tarde desta quarta-feira (10/1), o agressor efetuou ao menos 16 disparos contra Taynara Kellen, 26 anos, em frente ao salão onde ela trabalhava com alongamento de cílios, na Quadra 29 do Gama.

Taynara e Wesly mantiveram um casamento de quase 10 anos, mas estavam separados havia uma semana. Por não aceitar o fim do relacionamento, o homem ceifou a vida da ex. A jovem estava com a filha de 5 anos — fruto do relacionamento do casal — no salão, quando recebeu mensagens de um suposto cliente pedindo para marcar um horário. Segundo testemunhas, era Wesly.

Taynara Kellen, vítima de feminicídio no Gama
Taynara Kellen, vítima de feminicídio no Gama (foto: Arquivo pessoal)

Por mensagem, Wesly disse não encontrar o endereço do salão e pediu para que Taynara saísse até a porta. Por duas vezes, a mulher foi até à rua com a filha, mas o homem recuou e se escondeu. Na terceira vez, ela saiu sozinha e foi surpreendida por Wesly a tiros.

A porta do salão estava fechada e, de dentro do estabelecimento, a criança viu a mãe ser assassinada. De acordo com testemunhas, nesta quarta, uma das amigas de Taynara a orientou registrar boletim de ocorrência contra o ex na delegacia, mas a mulher disse que Wesly não teria coragem de tentar contra a vida dela.

Os militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF) foram acionados para socorrer a mulher e constataram a morte no local. O caso é investigado pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama).

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