Um passageiro que estava dentro do vagão do metrô que pegou fogo, na tarde desta sexta-feira (12/1), apertou o botão de emergência que fica nas portas e comunicou ao piloto que havia um curto circuito dentro do vagão, além de um princípio de fumaça no teto.
O Correio apurou que o piloto relatou para outros colegas que pouco antes do incidente conversou com um dos passageiros que estavam dentro do vagão pelo dispositivo de comunicação que fica ao lado das portas. O usuário disse ao piloto que o carro estava com pouca fumaça no teto.
No mesmo momento, o piloto pediu calma aos passageiros e relatou que iria atuar sobre o incêndio na próxima estação. Todos os passageiros desembarcaram na estação Arniqueiras. O condutor informou ao centro de controle sobre a fumaça e o curto e, enquanto estava levando o trem para ser recolhido ao pátio, em Águas Claras, o incêndio aconteceu. Ninguém ficou ferido.
Incêndio
Após o incêndio, a circulação dos trens ficou interrompida. No entanto, ao Correio, a companhia informou que, por serem duas linhas, o funcionamento para os passageiros com destino a Ceilândia ocorre normalmente, mas pouco de lentidão.
"O Metrô-DF informa que a circulação de trens foi retomada. A companhia aguarda a liberação da via no trecho onde houve o incidente para recolher o trem. Usuários com destino a Samambaia devem fazer o transbordo (troca de trens) na estação Águas Claras", diz o comunicado completo.
O trem está sendo rebocado da linha por outro trem até o galpão de manutenção, localizado no Centro Administrativo e Operacional (CAO) do Metrô-DF, na Avenida Jequitibá, onde poderá ser realizada a perícia. A causa do incêndio ainda será avaliada.
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