Feminicídio

Acusado de matar mulher em Ceilândia é preso após se apresentar à delegacia

Kelsen Oliveira de Macedo, 42 anos, vai responder por feminicídio. Ele é acusado de matar Diana Faria Lima

O autor acumulava inúmeras ocorrências policiais por  violência doméstica contra a vítima -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)
O autor acumulava inúmeras ocorrências policiais por  violência doméstica contra a vítima - (crédito: Reprodução/Redes sociais)
postado em 15/01/2024 18:22

O homem acusado de assassinar a companheira em Ceilândia foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) depois de se apresentar na delegacia no fim da tarde desta segunda-feira (15/1). Kelsen Oliveira de Macedo, 42 anos, vai responder por feminicídio. 

De acordo com a PCDF, ele teria matado a companheira, Diana Faria Lima, 37, dentro de casa, na manhã desta segunda. A vítima foi encontrada caída no chão do banheiro com várias marcas de lesão pelo corpo e sinais de estrangulamento. Ao Correio, o advogado de Kelsen, Thiago Caixeta, afirmou que o casal era usuário de drogas e, há quatro dias, usavam entorpecentes sem interrupção. "Ele estaria mexendo no telefone dela, viu algumas fotos e ela teria mostrado a pessoa com quem havia tido uma relação extraconjugal. Ele, então, confessou o crime", disse. 

Diana registrou ao menos 11 ocorrências contra o companheiro por violência doméstica. Em setembro do ano passado, a vítima relatou que Kelsen tentou estrangulá-la. O processo no 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Ceilândia traz, também, que ele teria apertado os pulsos dela e passou a xingá-la de várias formas misóginas. Além disso, ele a ameaçou mostrando uma faca e fazendo uma ligação telefônica para um amigo, que, segundo ele, era traficante. Na conversa, Kelsen pediu para que o rapaz fosse ao local para matar a mulher e que não havia testemunhas na área.

O documento mostra também que Kelsen e Diana moravam juntos desde 20 de setembro de 2023, quando reataram o relacionamento, apesar dos requerimentos anteriores de Medidas Protetivas de Urgência.

Em outro processo, de março do ano passado, o suspeito manteve Diana em cárcere privado. Ela chegou a chamar uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ficou internada por dois dias em um hospital particular de Ceilândia Sul. Na época, Kelsen foi preso preventivamente pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher 2 (Deam 2).

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