Mudança de vida

Mega-sena acumula e prêmio vai a R$ 65 milhões, sorteio será no sábado

Os brasilienses vão às lotéricas para fazer apostas em busca de realizar os sonhos, ajudar a família e mudar de vida

Ajudar a família e comprar um imóvel são alguns dos sonhos dos jogadores brasilienses -  (crédito: Luis Fellype Rodrigues)
Ajudar a família e comprar um imóvel são alguns dos sonhos dos jogadores brasilienses - (crédito: Luis Fellype Rodrigues)
postado em 26/01/2024 12:18 / atualizado em 26/01/2024 12:51

O concurso 2.680 da Mega-Sena foi realizado nesta quinta-feira (25/1), não teve ganhador e o prêmio acumulou para R$ 65 milhões. 70 apostadores bateram na trave com cinco acertos e levaram para casa R$ 49 mil cada. O próximo sorteio será realizado neste sábado (27/1) e as apostas podem ser feitas até as 19h, em qualquer lotérica do país ou on-line, no site da Caixa Econômica Federal.

Os números sorteados foram 03 - 11 - 42 - 46 - 57. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 5. Quanto mais dezenas forem marcadas, maiores são as chances de faturar a bolada.

Morador do Recanto das Emas, Alex de Oliveira, 42 anos, foi à lotérica Serra Pelada, localizada na Rodoviária do Plano Piloto, na esperança de ser o próximo ganhador da Mega-Sena. “Se eu ganhasse esse dinheiro, compraria uma fazenda cheia de gado. Ajudaria minha família inteira. E até que enfim eu sairia dessa rotina cansativa”, descreve. O engraxate conta que trabalha na rodoviária das 8h às 16h todos os dias.

Alex de Oliveira sonha com a bolada e tem fé que um dia ganhará.
Alex de Oliveira sonha com a bolada e tem fé que um dia ganhará. (foto: Luis Fellype Rodrigues)

Alex ainda não é pai, mas parte dessa grana seria guardada para os futuros filhos. “Eu vou tentando, até hoje nunca ganhei nenhum centavo. Mas só ganha quem tenta, vou continuar jogando, quem sabe um dia eu seja abençoado, não é mesmo?”, destaca.

Pai de quatro filhos, de 25, 23, 13 e 9, Flavio Pereira, 49, ganha a vida como cobrador de ônibus e seu maior sonho é ganhar uma bolada na loteria. Aproveitar o tempo com a família e sair da rotina de trabalho cansativa seria uma realização. “Comecei a tentar a sorte há 10 anos. Acaba meu dinheiro, mas a fé não”, brinca. Viajar para outros países não seria uma das opções, no máximo voltar para terra natal no Ceará. “Iria ajudar muitos parentes que moram por lá”, reforça.

Cobrador de ônibus, Flávio Pereira joga há mais de 10 anos e nunca foi contemplado.
Cobrador de ônibus, Flávio Pereira joga há mais de 10 anos e nunca foi contemplado. (foto: Luis Fellype Rodrigues)

Para não perder a fortuna, Flávio viveria uma vida tranquila e humilde, sem esbanjar luxúria. “Compraria uma chácara e ajudaria meus filhos com as faculdades. Deixaria o dinheiro render por conta própria, praticamente me aposentaria. Nunca mais iria querer saber de trabalho”, descreve.

Um dia chega a vez. Carlos* — que pediu para não ser identificado — relata que já bateu na trave em duas oportunidades, acertando cinco dezenas. “Em 2005 ganhei R$ 22 mil, cinco anos depois ganhei mais R$ 19 mil. Sigo tentando, quem sabe um dia essa bola não entra”, confessa. O carro seria sua primeira aquisição após o prêmio, pois já está cansado do transporte coletivo.

Ajudar os parentes próximos seria possível dependendo do valor adquirido. “Uma casa não poderia faltar, só assim para sair do aluguel. Além disso, eu investiria nos estudos da minha filha. Com uma bolada desse de R$ 65 milhões daria para fazer bastante coisas, a princípio. Não tenho mais planos em mente com o que eu faria”, finaliza.

Como jogar

Os interessados em fazer os jogos pela internet, devem ser maiores de idade (18 anos) e fazer o cadastro no site loteriasonline.caixa.gov.br e ter um cartão de crédito para efetuar o pagamento. Após o preenchimento dos dados, um número de confirmação é encaminhado para o e-mail do jogador. O valor mínimo para as apostas on-line é de R$ 30. No caso dos apostadores que pretendem fazer sua fé presencialmente, basta ir em qualquer lotérica do país e realizar a aposta.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

  • Cobrador de ônibus, Flávio Pereira joga há mais de 10 anos e nunca foi contemplado.
    Cobrador de ônibus, Flávio Pereira joga há mais de 10 anos e nunca foi contemplado. Foto: Luis Fellype Rodrigues
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