O Dia do Trabalhador começou movimentado na capital do país. Nesta quarta-feira (1º/5), representantes de sindicatos de várias categorias estão reunidos no Eixão do Lazer, na altura da 106 Sul, em um ato organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF). Sob o tema “Por um Brasil mais Justo”, o 1º de maio de 2024 tem como tema pautas como correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos, salário igual para trabalho igual e aposentadoria digna.
"Hoje é um dia de celebração da retomada da valorização das negociações coletivas, retomada do crescimento da economia, o que permite que os salários sejam reajustados acima do valor da inflação e também é um ano em que a gente tem se organizado por melhores condições de vida para a classe trabalhadora como um todo", afirmou o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues. "O dia 1º é um dia de organização dos trabalhadores para que possamos relembrar as lutas que fizemos e as que ainda temos a fazer", completou.
Representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) estiveram presentes no ato. Servidores em greve do Instituto Federal de Brasília (IFB) de vários câmpus do DF protestaram e reforçaram as reivindicações. "Se a gente quer uma educação de qualidade, todos os servidores da educação precisam ganhar bem, precisam ser valorizados, precisam ter chances de capacitação. Estamos fazendo greve porque acreditamos que vamos ser ouvidos", declarou Camila Tenório Cunha, representante do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e servidora do IFB de São Sebastião.
Entre as reivindicações dos representantes do Sinasefe estão reestruturação da carreira dos técncios administrativos e dos professores, recomposição salarial, recomposição do orçamento das instituições federais de ensino e a revogação de atos que tiram direitos dos profissionais da educação.
A Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (AdUnB) também esteve representada no ato e profissionais da categoria relembraram as reivindicações que motivaram a greve dos professores da UnB, que começou em 15 de abril. Entre as principais pautas está a recomposição dos orçamentos.
"Ao longo de 14 anos, a universidade tem perdido quase 40% do orçamento de investimento por conta de cortes e contingenciamentos que foram realizados nos últimos anos, o que faz com que a universidade esteja operando com recursos mínimos para a sua manutenção", detalhou a presidente da AdUnB, Eliene Novaes.
"Estamos também com uma defasagem de quase 22% do salário do salário por conta das perdas inflacionárias destes últimos anos. Mesmo com o aumento concedido em 2023, ainda há uma defasagem. O governo ainda não apresentou uma proposta para a recomposição", acrescentou.
Programação
Ato político-cultural
Local: Eixão do Lazer (altura da 106 Sul)
Atrações: brinquedos infláveis, food trucks, música.
Bandas: Nei Casemiro (trio), Sambarrumadin, Claudinha Costa (trio) e Capivareta repercussiva
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