
O presidente da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Reis Júnior, pediu vista durante o julgamento de recurso que pede a anulação do júri ocorrido em 2019, que condenou Adriana Villela a 61 anos e três meses. A ré é acusada de mandar matar os pais em 2009. Com o pedido do presidente, o julgamento foi adiado e não será finalizado nesta terça-feira.
De acordo com o regimento interno do STJ, o ministro tem um prazo de 60 dias — que pode ser prorrogado por mais 30 dias — para analisar o processo.
Júri
O advogado de Adriana Villela, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado da ré, iniciou os pronunciamentos relembrando as incongruências nos depoimentos dos envolvidos, sobretudo dos acusados como executores do crime, que cumprem pena há mais de 10 anos. Kakay declarou que "o Brasil inteiro sabe que Adriana Villela é inocente".
"Adriana fez o que tinha de ser feito para que, inclusive, Leonardo fosse investigado. Alguém que é mandante vai pedir investigação daquele que foi mandado por ela?", questionou o advogado, referindo-se ao pedido de Villela para que Leonardo Campos Alves, que confessou ter matado as vítimas para roubar itens valiosos do imóvel, ex-porteiro do prédio em que os pais dela moravam, fosse apontado como suspeito.
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Arthur de Souza
Repórter de Cidades31 anos, jornalista formado pelo Centro Universitário Estácio de Brasília e MBA em jornalismo esportivo. Repórter do Correio Braziliense desde janeiro de 2022.