VULNERABILIDADE

Acolhimento de moradores em situação de rua na Asa Norte é reforçado pelo GDF

As ações serão realizadas em 28 endereços diferentes e contarão com abordagens sociais por parte de várias secretarias do governo

As ações de acolhimento de moradores de rua na Asa Norte estão sendo reforçadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) a partir desta terça-feira (11/3). Nesta fase, o objetivo é que as operações sejam realizadas em 28 endereços diferentes, todos na Asa Norte. As ações têm acontecido semanalmente desde abril de 2024. O Correio acompanhou a operação no primeiro ponto do dia, no balão do Setor Comercial Norte, próximo ao estádio Mané Garrincha. 

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A iniciativa é uma parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Secretaria da Mulher (SMDF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Novacap, da Codhab, do Detran-DF, da Polícia Militar (PMDF), da Polícia Civil (PCDF), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e do Conselho Tutelar.

De acordo com o procedimento padrão da abordagem social, agentes da Sedes fazem um primeiro contato, oferecendo acolhimento e abrigo. Se a pessoa tiver interesse em trabalhar, agentes da Sedet oferecem uma carta de emprego, isto é, um documento que formaliza o encaminhamento direto para empresas com vagas de trabalho abertas.

Agentes da Secretaria de Saúde (SES) também participam da abordagem, oferecendo consultas e exames. Objetos pessoais, entulho e lixo são recolhidos por agentes da SLU. A Polícia Militar participa para garantir a segurança de todos, e os agentes da Novacap ficam responsáveis por transportar pertences de grande porte das pessoas em situação de vulnerabilidade para algum abrigo ou para a casa de familiares.

Segundo o coordenador da operação, o agente da DF Legal Robson Godoi, o trabalho é minucioso. "Dependendo do ponto, da situação e da quantidade de pessoas, chegamos a passar até duas horas no mesmo local. É um trabalho de convencimento e sensibilização. Se a pessoa não quer sair, não podemos obrigar. Mas, na maioria das vezes, passamos no mesmo ponto novamente outro dia. Aos poucos, nós vamos sensibilizando as pessoas de que vale a pena aproveitar as oportunidades de mudança de vida", destacou. 

  

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