
O secretário de esporte e lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, participou da edição desta terça-feira (17/6), do CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. O chefe da pasta falou aos jornalistas Marcelo Agner e Roberto Fonseca sobre o protagonismo de Brasília na recepção de grandes eventos esportivos internacionais e a importância de investimentos contínuos em infraestrutura e planejamento.
Segundo o secretário, a capital federal tem se consolidado como destino estratégico para confederações esportivas que buscam realizar torneios de grande porte. “A maioria das confederações têm sedes em Brasília e, quando há eventos desse tipo, as organizações nos procuram para sediá-los aqui no DF”, afirmou Junqueira.
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Com o crescente número de competições internacionais, de diferentes modalidades, em solo brasileiro, Junqueira destacou que a realização desses eventos representa tanto uma oportunidade quanto uma responsabilidade. “Precisamos pensar no sistema esportivo de futebol da cidade como um todo. Em nosso caso, para receber um torneio dessa magnitude, temos que pensar no Estádio Mané Garrincha, mas também outras arenas importantes como o Bezerrão e o Abadião, que estão um brinco”, declarou.
Copa do Mundo de Clubes 2025
Durante a entrevista, o jornalista Marcos Paulo Lima, correspondente do Correio Braziliense na Copa do Mundo de Clubes 2025, nos Estados Unidos, comentou que muitos profissionais da imprensa internacional não conhecem a fundo o futebol brasileiro, apesar do interesse crescente dos clubes por atletas nacionais. “Eles ficam surpresos com alguns jogadores, como o Wesley, lateral direito do Flamengo, que não estava em campo, mas é monitorado por clubes europeus. É um torneio de descobertas. Não é como o futebol de seleções, que já é mais conhecido. Aqui, todo mundo está se descobrindo dentro de campo”, pontuou.
Questionado pelo secretário sobre a nova apresentação pré-jogo dos atletas, em que os jogadores entram um de cada vez, o correspondente afirmou que a entrada ainda não se consolidou. "Fica parecendo algo forçado e muito americanizado. Não tem muito a ver com o futebol, que é a modalidade mais tradicional do mundo. Mas os atletas estão tentando se adaptar. Acredito que seja um teste para a Copa do Mundo de 2026”, avaliou.
Assista à entrevista completa abaixo
Cidades DF
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