
Na última quarta-feira (2/7), uma menina de 11 anos foi vítima de racismo dentro da escola, no Riacho Fundo II. Três colegas, com idades entre 12 e 14 anos, ofenderam a aluna criticando o cabelo e a cor da pele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) precisou atendê-la, pois os ataques geraram uma síndrome de ansiedade, que se transformou em ataque de pânico. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso, ocorrido no Centro de Ensino Fundamental I, no Riacho Fundo II.
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A Secretaria de Educação se manifestou e informou que, na quinta-feira, foi realizada uma reunião de acolhimento e orientação com a família da criança vítima de racismo. Na ocasião, foram prestadas orientações e a equipe acompanhou a família até a delegacia para o registro do boletim de ocorrência. Como previsto no regimento escolar, os estudantes que cometeram as ofensas foram transferidos de unidade escolar.
De acordo com a pasta, os fatos estão sendo apurados por meio de Processo Sigiloso, em conformidade com a Instrução Normativa nº 02/2021 da Controladoria Geral do Distrito Federal. "A pasta acompanha de perto as investigações e reafirma seu compromisso com um ambiente escolar seguro e respeitoso. Por fim, repudia veementemente qualquer manifestação de racismo e não tolera discriminação em sua rede de ensino", disse em nota.
Os casos também são acompanhados pela Assessoria de Cultura de Paz, que realiza intervenções junto com outras áreas da secretaria, promovendo rodas de conversa e ações voltadas à pacificação e ao bem-estar da comunidade escolar. Além das ações imediatas, medidas de apoio psicossocial são disponibilizadas para a comunidade escolar.
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