Prisão

Presa mulher suspeita de dar continuidade a esquema de agiotagem

A prisão ocorreu após a constatação de que, mesmo após a captura do principal envolvido, a investigada assumiu a linha de frente das atividades ilícitas; O casal operava uma estrutura de agiotagem ilegal, com cobranças marcadas por ameaças, intimidações e uso de símbolos falsos da PCDF

O casal operava uma estrutura de agiotagem ilegal, com cobranças marcadas por ameaças, intimidações e uso de símbolos falsos da PCDF -  (crédito: Divulgação/PCDF)
O casal operava uma estrutura de agiotagem ilegal, com cobranças marcadas por ameaças, intimidações e uso de símbolos falsos da PCDF - (crédito: Divulgação/PCDF)

Uma mulher, de 32 anos, suspeita de dar continuidade a um esquema criminoso, foi presa pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A prisão ocorreu nesta terça-feira (8/7), após a constatação de que, mesmo após a captura do principal envolvido, a investigada assumiu a linha de frente das atividades ilícitas. As investigações apontaram, ainda, que o casal operava uma estrutura de agiotagem ilegal, com cobranças marcadas por ameaças, intimidações e uso de símbolos falsos da PCDF, como camisetas e identidades funcionais simuladas. A ação faz parte da Operação Fake Cop, deflagrada em junho deste ano. 

Após a prisão do companheiro, a mulher manteve contato com as vítimas, orientou-as que apagassem mensagens, mentissem em depoimentos e chegou a oferecer apoio jurídico para obstruir a investigação. Segundo a PCDF, há relatos de que ela também solicitou o CPF de uma das vítimas para cadastro de chips telefônicos, na tentativa de escapar do rastreamento policial. A prisão foi autorizada pela Justiça, após representação da autoridade policial e parecer favorável do Ministério Público.

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A investigada foi localizada na residência em que morava, no Setor Norte de Planaltina (GO), por equipe da 31ª Delegacia de Polícia, que também apreendeu um aparelho celular utilizado por ela. O material será periciado para aprofundamento das investigações. De acordo com a PCDF, a Operação — que dá nome à ação por conta do uso indevido de símbolos da Polícia Civil—, continua gerando desdobramentos importantes no combate à intimidação de vítimas e à usurpação da fé pública.

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postado em 09/07/2025 14:14 / atualizado em 09/07/2025 14:15
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