
Como parte do processo investigativo instaurado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para apurar a conduta dos dois policiais civis responsáveis por abordagem truculenta na Asa Norte, foram solicitadas à Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informações para que o órgão possa acompanhar o andamento do processo. A corporação tem 10 dias para fornecer as informações requisitadas.
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O MPDFT, por meio do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap), solicitou à PCDF o número do procedimento administrativo disciplinar instaurado, as fichas funcionais dos policiais envolvidos, a confirmação de que os policiais foram afastados de suas funções, o número do Inquérito Policial instaurado e sua portaria inaugural, e, caso não o tenha sido, requisita sua instauração para apuração dos fatos.
Além disso, foi solicitado que sejam realizadas, entre outras, as seguintes diligências investigativas: vídeos divulgados nas reportagens jornalísticas sobre o caso, solicitação das imagens de câmeras de monitoramento da região onde se deu a abordagem, oitiva da vítima, oitiva da genitora da criança, identificação e oitiva de testemunhas presenciais, eventuais documentos e registros produzidos em procedimento instaurado em desfavor da vítima, caso existente, e laudo de lesões corporais da vítima.
Relembre o caso
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou inquérito policial e procedimento administrativo disciplinar para apurar a conduta de Gustavo Gonçalves Suppa e Victor Baracho Alves após os policiais perseguirem, imobilizarem e agredirem o publicitário Diego Torres Machado de Campos, 42 anos, enquanto o filho dele, de 5 anos, assistia a tudo, na quarta-feira (9/7).
A criança foi acolhida por uma pessoa que passava no local, na comercial da 112 Norte, enquanto o pai foi algemado e levado à delegacia pelos policiais. Em imagens divulgadas nas redes sociais, enquanto os policiais agiam para imobilizar Diego, uma mulher entrou no carro e resgatou a criança. Os fatos serão apurados pela Corregedoria sob o aspecto criminal e funcional.
Cidades DF
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