Oito integrantes de uma quarilha foram denunciados por simular plataformas financeiras para aplicar golpes, fazendo as vítimas pensarem que estavam negociando dívidas.
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De acordo com as investigações, uma parte da quadrilha criava sites falsos de instituições financeiras. Por meio deles, as vítimas faziam solicitações de boletos — que eram falsos — para pagar contas pendentes, como prestações atrasadas e financiamentos.
Além dos sites fraudulentos, os golpistas usavam anúncios falsos de negociação de dívidas. Nesse método, a pessoa era direcionada para uma conversa via WhatsApp. Após a "renegociação", um boleto falso era gerado e encaminhado à vítima.
Os crimes ocorreram entre maio de 2022 e julho de 2025. As investigações apuraram que, somente em 2022, mais de 140 boletos falsos foram emitidos, com cerca de R$ 23.900,00 de pagamentos feitos aos golpistas. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que denunciou a quadrilha, cinco integrantes estão presos de forma preventiva e duas integrantes foram soltas por serem as únicas responsáveis por cuidar dos filhos. De acordo com o MPDFT, o líder do bando, Callebe Ribeira da Silva, continua foragido.
A denúncia foi feita na segunda-feira (18/09). Os integrantes foram alvo da operação Fake Bank Slip, deflagrada pela Polícia Civil em 29 de julho de 2025, e devem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.
* Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho
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