
Com Ana Carolina Alli*
O serviço de monitoramento das supostas onças-pintadas responsáveis pela morte de cinco animais de um sítio da Fercal continua. Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (9/9), fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), policiais do Batalhão de Policiamento Militar Ambiental (BPMA) e agentes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) retornaram ao Alambique Remedin para avaliar as imagens das câmeras instaladas na área.
A inspeção permitiu que os agentes encontrassem marcas de unhas em uma carcaça de um animal que foi atacado na fazenda. É exatamente nessa área que o monitoramento é mais intenso. Segundo o Ibama, as câmeras funcionam com sensores de movimentos. "Tanto hoje, quanto ontem, foram instalados novos equipamentos e outros foram reposicionados, a fim de contemplar novos ângulos para captação de imagens sobre a movimentação do(s) felinos(s)", esclareceu o órgão.
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Os militares do BPMA fazem um patrulhamento preventivo e ostensivo para assegurar a integridade física das pessoas e coibir crimes ambientais, como a caça do animal. O Correio esteve na propriedade e conversou com João Chaves, 24, um dos proprietários. Segundo ele, em 13 anos não existiram ataques de onça na região.
"As onças se estabilizaram aqui, possivelmente, porque seria o local de passagem delas." No total, quatro bezerros e uma vaca foram atacados. A forma como os animais estavam reforça a suspeita de dois felinos. Um dos bezerros, recém-nascido, foi completamente devorado, enquanto os outros apresentavam apenas mordidas em pontos específicos. Os ataques mais superficiais seriam obra da onça mais jovem, ainda em aprendizado de caça. Já o felino adulto revelaria a estratégia típica de abate.
Cidades DF
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