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Falta de confiança é a principal barreira para serviços digitais de saúde

Pesquisa inédita mostra que apenas 10% dos cidadãos afirmam conhecer bem os serviços digitais de saúde

74% dos entrevistados ainda preferem o atendimento presencial -  (crédito: Whisk/Imagem de IA feita com base na reportagem)
74% dos entrevistados ainda preferem o atendimento presencial - (crédito: Whisk/Imagem de IA feita com base na reportagem)

A pesquisa Saúde Digital no Brasil — Sesi (Conecta Saúde), que será divulgada hoje, mostra que apenas 10% dos cidadãos afirmam conhecer bem os serviços digitais de saúde, mas o futuro é promissor: 78% têm interesse em utilizá-los. 

Apesar da curiosidade, 74% dos entrevistados ainda preferem o atendimento presencial, e a falta de confiança no serviço on-line aparece como a principal barreira (35%).

Os dados divulgados pelo Sesi fazem parte da pesquisa realizada pela Nexus, com 2.013 pessoas, nas 27 unidades da Federação, entre 13 e 15 de maio deste ano. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Entre os que conhecem bem a saúde digital, prevalecem brasileiros com ensino superior (24%), renda acima de cinco salários mínimos (20%) e idade entre 25 e 40 anos (14%).

Entre os usuários, os serviços mais populares são aplicativos e plataformas de agendamento de consultas e exames (57%), seguidos por teleconsultas (49%) e exames integrados digitalmente (33%).

O telefone celular concentra 96% dos acessos aos serviços digitais de saúde, com destaque para canais como centrais de WhatsApp ou call centers (45%), aplicativos de
planos de saúde (32%) e o Conecte SUS (31%).

Quem já utilizou saúde digital aprova: 81% relatam experiências positivas, destacando praticidade (30%) e agilidade (28%) como principais vantagens. A insatisfação, restrita a 8% dos usuários, se concentra em críticas ao atendimento médico superficial (32%).

Festival de dança

De 2 a 19 de outubro, o Movimento Internacional de Dança (MID) leva aos palcos do Distrito Federal a potência de corpos negros e periféricos em uma programação que conecta África, França e Brasil. Serão 28 coreografias apresentadas em diferentes teatros, com destaque para a abertura comandada pelo camaronês Bouba Landrille Tchouda, da Cia. Malka. O festival, maior plataforma de dança do Centro-Oeste, celebra encontros entre danças urbanas e contemporâneas, em diálogo com identidades marginalizadas e a força política dos corpos em movimento.

#Borafechar

Começa no próximo domingo o #BoraFechar, movimento idealizado pelo Google em parceria com ClickBus, Decolar, Localiza e Santander para impulsionar o turismo com descontos agressivos em passagens aéreas, pacotes, hospedagens, aluguel de carros e até viagens de ônibus. A iniciativa, que será anual, nasce em resposta ao desejo crescente dos brasileiros de viajar e às barreiras que ainda dificultam o planejamento. As marcas participantes prometem benefícios estratégicos: a Localiza oferece 15% de desconto em locações; a Decolar aposta em pacotes completos com economia de até 35%; o Santander amplia o acúmulo de pontos Esfera e benefícios em seus cartões; e a ClickBus entra com 20% de desconto em passagens rodoviárias. A ação continua até 4 de outubro.

Corpo e saúde

A rede brasiliense de academias Corpo e Saúde aposta em uma expansão acelerada em 2025 e pretende se tornar uma potência na região Centro-Oeste. Ano passado, a marca operava com 22 unidades no Distrito Federal. Em 2025, expandiu para além da capital e inaugurou a primeira casa em Goiânia. A previsão é alcançar 50 unidades ainda este ano, o que representa um crescimento de 127% em apenas um ano.

A estratégia faz parte de um projeto ainda mais ousado: atingir a marca de 200 unidades até 2026. Para os investidores, o valor de entrada é a partir de R$ 700 mil, com retorno estimado entre 24 e 36 meses, e ticket médio por aluno de R$ 119. A rede acredita que cidades médias e polos regionais, mercados com alta demanda reprimida e grande potencial de retorno, serão a chave para o crescimento.

R$ 5.280

Valor que uma cliente terá que receber de indenização de uma rede de hotéis. A decisão é da 21ª Vara Cível de Brasília, tomada pelo juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho. A consumidora pagou antecipadamente R$ 640 pela reserva de um quarto. Ao chegar ao estabelecimento, segundo a ação judicial, "foi direcionada a um quarto em condições insalubres, com porta escancarada, ausência de roupas de cama e odor nauseante, sendo posteriormente submetida a tratamento hostil e misógino por parte do gerente.

Diante da negativa de assistência e da precariedade do serviço, foi obrigada a buscar nova hospedagem às suas expensas". A empresa não apresentou defesa à Justiça e acabou condenada à revelia. O juiz condenou ao pagamento em dobro da hospedagem (R$ 1.280) e mais R$ 4 mil por danos morais.


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postado em 23/09/2025 06:00
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