Será velado, nesta quinta-feira (25/9), o corpo do dramaturgo, diretor e produtor cultural Luis Guilherme Almeida Reis, de 70 anos. Ele morreu nesta quarta-feira (24), em decorrência de complicações de saúde, após permanecer internado por vários dias. O velório será no Foyer da Sala Martins Pena do Teatro Nacional, das 12h30 às 15h. Em seguida, o corpo seguirá para cremação, em cerimônia restrita aos familiares.
Conhecido por seu intenso trabalho no teatro, cinema e projeção institucional, Guilherme também esteve à frente da Secretaria de Cultura do Distrito Federal entre 2015 e 2018. Durante a passagem dele pela pasta, idealizou a Lei Orgânica da Cultura e fundou o Sistema de Arte e Cultura do DF.
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Além disso, ele liderou reformas de locais como o Espaço Cultural Renato Russo e o Centro de Dança de Brasília, e coordenou o Festival Cena Contemporânea — como curador, desde 1995. Durante a carreira, integrou montagens como Os Saltimbancos, A Vida é Sonho, Caça aos Ratos e também atuou no cinema, em obras como O Sonho Não Acabou e O Tronco.
O atual secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, enfatizou a importância da atuação de Guilherme no cenário cultural brasiliense. “Guilherme Reis foi um pilar da cultura brasiliense. Como artista, gestor e visionário, deixou um legado que seguirá inspirando gerações. Sua contribuição para a Lei Orgânica da Cultura e para a consolidação dos nossos espaços culturais é um patrimônio coletivo. Brasília perde um grande homem, mas a sua obra permanecerá.”
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Carlos Silva
RepórterFormado em Jornalismo na Universidade de Brasília (UnB). É repórter na editoria de Cidades do Correio Braziliense. Tem interesse em jornalismo de dados e temas ligados à segurança pública.
