Após o julgamento do recurso da defesa de Adriana Villela, que pediu anulação do tribunal do júri que a condenou, o promotor Marcelo Leite, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), refutou o argumento usado para o pedido. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votaram a favor do recurso, anulando o júri por 3x2.
A principal alegação da defesa para o pedido de anulação foi a de que tiveram acesso a algumas mídias cruciais para o processo apenas no sétimo dia do julgamento, que aconteceu em 2019, o que cerceou a defesa de Adriana.
“Eles (os ministros) tomaram como certa uma mera alegação da defesa”, afirmou à imprensa, ao fim da sessão, o promotor Marcelo Leite. “Os vídeos foram divulgados para todo o DF. Não entendo como isso pode ter sido surpresa para a defesa”, completou.
O promotor disse que os depoimentos que constam nos vídeos tinham sido transcritos e já constavam nos autos. “Os depoimentos que poderiam dar algum prejuízo para a defesa são os depoimentos dos três réus, e estes já constavam no documentário”, afirmou Marcelo Leite.
