A Polícia Civil (PCDF) cumpriu mandados de busca e apreensão em Ceilândia e em Aparecida de Goiânia (GO) contra diversos estabelecimentos que produziam, distribuíam e comercializavam produtos de beleza falsificados. Segundo a investigação, estima-se que o grupo movimentava valores superiores a R$ 500 milhões. Os cabeças do esquema ostentavam, nas redes sociais, bens de luxo adquiridos com os lucros das atividades ilícitas.
A apuração durou cinco meses. Foram identificadas ao menos 21 marcas protegidas por lei que haviam sido pirateadas pelos criminosos. Além disso, a polícia apreendeu produtos de beleza, aparelhos eletrônicos e vestuário. O maior destaque ficou para mais de 50 mil frascos de perfumes irregulares, que estavam prontos para revenda.
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De acordo com a Divisão de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), os membros do grupo criminosos tinham uma estrutura complexa. Com isso, conseguiam distribuir os produtos em diversas lojas do Distrito Federal e do Entorno.
Segundo as autoridades, o grupo criminoso pode responder por sete crimes, entre eles, fraude no comércio e lavagem de dinheiro.
A Polícia Civil alerta que a comercialização de produtos contrafeitos gera grandes prejuízos às relações de consumo, às marcas, à livre concorrência, à saúde pública e ao Estado.
Somente em 2024, o Brasil registrou um prejuízo estimado em R$ 468 bilhões em razão do mercado ilegal, sendo o setor de perfumes e cosméticos o 13º mais prejudicado.
O Correio entrou em contato com a defesa da empresa responsável pelos estabelecimentos, que afirmou que não vai ser manifestar sobre o caso no momento. O espaço segue aberto.
Matéria atualizada às 17h23 desta quinta-feira (11/9)
