
Sobe para dois o número de brasilienses com suspeita de intoxicação por metanol. O segundo caso foi registrado na manhã desta sexta-feira (3/10). O paciente, de 46 anos, deu entrada na UPA de Brazlândia com dificuldade para respirar e vai ser transferido, ainda hoje, para a UTI de um dos hospitais de alta complexidade da rede. O primeiro caso suspeito de Brasília é o do rapper Hungria, internado desde quinta-feira (2/10), na UTI do DF Star.
A informação foi confirmada ao Correio pela secretária executiva de Assistência à Saúde, Edna Marques, em entrevista às jornalistas Sibele Negromonte e Mariana Niederauer, no CB.Agro, uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. "Ele chegou com quadro de insuficiência respiratória. Foi submetido ao exame de gasometria, que deu alteração, mas não está muito compatível ainda com intoxicação por metanol. Como temos esse cenário, vamos continuar com as investigações e tratar os sintomas", afirmou.
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Edna Marques afirmou que a vítima é paciente da rede e tem uma quadro de etilista crônico, ou seja, sofre de alcoolismo. No carro em que ele chegou ao hospital para pedir socorro havia garrafas de bebidas destiladas e energéticos. Ela não soube dizer se ele levou as bebidas para a análise da equipe médica ou se estavam no veículo por acaso. As garrafas foram recolhidas e o conteúdo será analisado. Os testes demoram, em média, sete a 10 dias para serem concluídos.
Caso Hungria
Edna Marques disse ainda que, no caso do rappper Hungria "está praticamente confirmada" a intoxicação por ingestão de bebida adulterada com metanol. Ele está fazendo fisioterapia e hemodiálise.
Cidades DF
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