
O ex-diretor da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Robson Cândido foi condenado a um ano e três meses em regime aberto pelos crimes de stalking e violência psicológica, cometidos contra a ex-namorada, com quem se relacionou entre janeiro de 2022 e abril de 2023.
Ele foi absolvido de outros delitos: descumprimento de medida protetiva, peculato, corrupção passiva, interceptação telemática ilegal e violação de sigilo funcional.
Ao Correio, os advogados de Cândido, Cleber Lopes e Rita Machado, informaram que vão recorrer da condenação.
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"A sentença deixou muito claro o excesso que houve na acusação contra Robson ao absolvê-lo de diversos fatos. Embora já tenha sido absolvido de quase todas as acusações, a defesa recorrerá da condenação parcial e confia que o Tribunal promoverá o devido reequilíbrio do caso, conduzindo-o à solução mais justa e adequada", disse a defesa.
Relembre o caso
Na denúncia apresentada à Justiça, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) explicou a relação conturbada em que a vítima, de 25 anos à época, vivia com Cândido. De abril de 2023 a 4 de novembro — data em que foi preso —, o ex-delegado-chefe teria perseguido a ex de todas as maneiras. Segundo os promotores, Cândido “perseguiu reiteradamente a vítima, por meio de expedientes e investidas variadas (...), ameaçando-lhe a integridade psicológica, invadindo e perturbando sua esfera de liberdade e privacidade”.
Cidades DF
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