
A equipe do Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília acompanha um paciente peculiar. Um tamanduá-bandeira adulto, de 35 Kg, que deu entrada em outubro, em estado crítico, realiza fisioterapia na unidade. Carinhosamente apelidado de Queijinho pela equipe, o animal foi encontrado em Unaí (MG) e encaminhado ao Zoológico de Brasília pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Ele chegou com perfurações no abdômen e nas patas, causadas por ataques de cães, e sinais de queimaduras e trauma craniano grave, possivelmente causado por um atropelamento. Os profissionais da instituição iniciaram uma jornada intensa de tratamento e recuperação.
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“Depois de 24 dias do início do tratamento, Queijinho deu seu primeiro sinal de reação, quando movimentou a língua. Um gesto simples, mas que encheu toda a equipe de esperança”, conta a médica-veterinária Tânia Junqueira, coordenadora de Medicina Veterinária do zoológico.
O animal teve constante melhora, então foi iniciada a fase de reabilitação. Em um mês, o tamanduá-bandeira recuperou peso, força e equilíbrio. Após dois meses, os exercícios foram intensificados para estimular resistência e hipertrofia muscular. Três meses depois do início da fisioterapia, Queijinho foi transferido para um recinto de terra, com obstáculos naturais, onde pôde exercitar-se de forma mais livre e autônoma.
Hoje, o tamanduá-bandeira segue sob acompanhamento da equipe técnica e de fisioterapia do zoológico, realizando exercícios semanais enquanto aguarda autorização para ser liberado em uma área de soltura controlada.
*Com informações da Agência Brasília
Cidades DF
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