
Barreiras culturais e sociais podem explicar a baixa procura masculina por cuidados com a saúde. Essa foi a análise do uro-oncologista, uro-pediatra e membro titular da Sociedade Brasiliense de Urologia (SBU), Guilherme Coaracy, durante o CB.Debate Novembro Azul: A saúde do homem em foco, realizado nesta quinta-feira (6/11).
No segundo painel “Cultura, comportamento e os desafios do autocuidado masculino”, o médico destacou que a ideia equivocada de que o homem precisa ser sempre “forte” e autossuficiente contribui para o atraso na busca por atendimento médico.
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“O homem vive menos que a mulher, em média cinco anos a menos. Muitos procuram tardiamente atendimento, e são doenças evitáveis. O estigma da saúde masculina e a autossuficiência do homem, de achar que é superpoderoso, têm grande impacto na procura por cuidado. Alguns homens não procuram atendimento também por medo do diagnóstico. O homem tem tendência a minimizar os seus problemas”, afirmou Coaracy.
O Correio Braziliense realiza, nesta quinta-feira (6/11), a partir das 14h, o evento Novembro Azul: A saúde do homem em foco, com o objetivo de ampliar a conscientização sobre a saúde masculina, o autocuidado e a importância do diagnóstico precoce. O evento está sendo transmitido ao vivo pelo YouTube. Assista:

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