Crime

Sem condições financeiras, família cria vaquinha para enterro de criança morta por madrasta

Rafaela Marinho, 7 anos, foi assassinada na Cidade Estrutural na tarde desta sexta-feira (21/11)

Vizinhos se aglomeravam em frente à casa de Ivanei e Iraci, a ré confessa, na Quadra 8 da Estrutural: houve gritos de fúria e pedidos de Justiça   -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Vizinhos se aglomeravam em frente à casa de Ivanei e Iraci, a ré confessa, na Quadra 8 da Estrutural: houve gritos de fúria e pedidos de Justiça - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

A família de Rafaela Marinho, 7 anos, assassinada na Cidade Estrutural nesta sexta-feira (21/11), abriu uma vaquinha online para arcar com os custos do enterro da criança. Sem condições financeiras, parentes e amigos se uniram para pagar o sepultamento, que ainda será marcado.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O CORREIO BRAZILIENSE NOGoogle Discover IconGoogle Discover SIGA O CB NOGoogle Discover IconGoogle Discover

Os parentes reforçam que qualquer contribuição é bem-vinda. A chave PIX para transferência da mãe é: marinhofabiana25@gmail.com

A suspeita do crime, Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43 anos, madrasta da menina, foi presa em flagrante. Ela já era foragida da Justiça do Pará, onde é acusada de matar um ex-companheiro. O mandado de prisão, expedido em março de 2024, estava registrado no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).

Foragida por homicídio

Em depoimento à Polícia Civil do DF, Iraci negou a autoria do homicídio cometido no Pará. Disse que, no dia do crime, teria ido beber em um bar com o ex-companheiro. De acordo com ela, o homem entrou para tomar banho enquanto ela ficou na parte externa da casa. Iraci afirmou ter ouvido disparos e fugido assustada para uma área de mata.


A Polícia Civil paraense, porém, concluiu que ela foi a responsável pelo assassinato e solicitou o mandado de prisão preventiva, que foi deferido.

Assassinato de Rafaela

No caso mais recente, Iraci confessou ter asfixiado Rafaela com um cinto, atribuindo a violência ao uso de drogas. A menina estava na casa do pai desde segunda-feira (17/11), em razão do acordo de guarda compartilhada. Iraci também residia no local.

O Corpo de Bombeiros atestou a morte da criança ainda na residência. A polícia classificou o crime como feminicídio, em razão do contexto de violência doméstica, e a suspeita segue presa.

 

  • Google Discover Icon
postado em 21/11/2025 18:36 / atualizado em 21/11/2025 18:39
x