
A família de Rafaela Marinho, 7 anos, assassinada na Cidade Estrutural nesta sexta-feira (21/11), abriu uma vaquinha online para arcar com os custos do enterro da criança. Sem condições financeiras, parentes e amigos se uniram para pagar o sepultamento, que ainda será marcado.
Os parentes reforçam que qualquer contribuição é bem-vinda. A chave PIX para transferência da mãe é: marinhofabiana25@gmail.com
A suspeita do crime, Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43 anos, madrasta da menina, foi presa em flagrante. Ela já era foragida da Justiça do Pará, onde é acusada de matar um ex-companheiro. O mandado de prisão, expedido em março de 2024, estava registrado no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).
Foragida por homicídio
Em depoimento à Polícia Civil do DF, Iraci negou a autoria do homicídio cometido no Pará. Disse que, no dia do crime, teria ido beber em um bar com o ex-companheiro. De acordo com ela, o homem entrou para tomar banho enquanto ela ficou na parte externa da casa. Iraci afirmou ter ouvido disparos e fugido assustada para uma área de mata.
A Polícia Civil paraense, porém, concluiu que ela foi a responsável pelo assassinato e solicitou o mandado de prisão preventiva, que foi deferido.
Assassinato de Rafaela
No caso mais recente, Iraci confessou ter asfixiado Rafaela com um cinto, atribuindo a violência ao uso de drogas. A menina estava na casa do pai desde segunda-feira (17/11), em razão do acordo de guarda compartilhada. Iraci também residia no local.
O Corpo de Bombeiros atestou a morte da criança ainda na residência. A polícia classificou o crime como feminicídio, em razão do contexto de violência doméstica, e a suspeita segue presa.

Cidades DF
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