Saúde

Dedicada a bebês prematuros, corrida no Parque mobiliza quase 250 pessoas

O atleta Caio Bonfim foi dos destaques na corrida que alertou famílias e profissionais da saúde sobre riscos, no novembro roxo

Iniciativa da Sociedade de Pediatria do DF, a 2ª Corrida e Caminhada da Prematuridade, reuniu, neste domingo (16/11), no Estacionamento 10 do Parque da Cidade, mais de 250 pessoas entre pais, pediatras, neonatologistas e profissionais da saúde. "Viemos para conscientizar sobre o mês da prematuridade (o novembro roxo), tratando da importância do manejo com recém-nascido prematuro. O momento é de confraternização mesmo, porque, nesta segunda (amanhã), será o Dia Mundial dedicado ao tema. Na corrida não importa quem chegou primeiro: o importante é a gente divulgar a causa", pontuou a médica Marta Rocha, 53 anos.

Dono de medalha olímpica, o atleta Caio Bonfim engrossou a campanha, ao lado de Zé Gotinha (que demarcou a relevância de um completo ciclo vacinal), e trouxe dois dos filhos, Miguel (hoje, com 6 anos, e nascido de 34 semanas), e Theo, 4, para prestigiar o evento. "Vivemos isso, daí acho ser importante estar aqui, dar uma luz para essa causa. Acho que para todos os pais, que passaram por isso, ou que estão passando, é vital dar uma força, e incentivar, encorajando o fato de ser apenas um 'momentozinho delicado', mas que, no final, vai dar tudo certo. Estou aqui, pelo movimento: a corrida é a minha forma de comunicação", avaliou o atleta.

Interessados puderam acompanhar as explicações de profissionais como a doutora Virgínia Lira, especializada em neonatologia (com dedicação aos prematuros) que pontuou uma taxa mundial: em torno de um a cada 10 bebês nascidos são prematuros. "Os bebês prematuros (em período diferenciados das regulares 37 a 40 semanas de gestação) são aqueles bebês menores de 37 semanas. Só que há prematuros tardios, nascidos entre 34 e 37, que são um pouquinho maiores, além de ter bebês menores de 34 semanas, que são bebês muito prematuros. Esses precisam ainda de mais cuidados", comentou.

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Virgínia Lira alerta que, no Brasil, a taxa de prematuros é de 12%. "Há influência das doenças maternas, da falta de cuidado, e da falta de assistência no pré-natal. Entre centros reconhecidos para os prematuros, a capital conta com uma rede de hospitais que inclui o Hospital Materno Infantil de Brasília, o Hospital de Santa Maria, HRT, HRC e o de Sobradinho. Na rede particular se destacam o Hospital Santa Lúcia, Santa Marta, o Hospital Maternidade Brasília e Santa Luzia, entre outros.


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