"É possível acabar com o racismo", destacou o advogado e ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos Roberto Caldas, no CB Debate — Histórias de Consciência: mulheres em movimento, nesta quarta-feira (19/11). “É uma construção cultural, um caminho que ainda precisamos percorrer. Mas sou otimista de que podemos avançar”, revelou.
No entanto, para o magistrado, é preciso ser exemplificativo, com iniciativas de equidade, para que haja transformação, como a promoção de cotas raciais. “Precisamos cuidar daqueles que tiveram menos oportunidades de se desenvolver do ponto de vista econômico, social, educacional e de saúde. Tudo isso importa. Então, é possível a revolução”, afirmou.
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Segundo Caldas, a mudança deve começar nos primórdios de ensino: “O que precisamos fazer é divulgar e educar, especialmente em direitos humanos. Essa educação deve começar cedo: desde a primeira infância, na escola, deve-se falar sobre igualdade, acesso e sobre garantir oportunidades para quem não tem, por exemplo, condições de estudar em uma escola particular com melhores recursos”.
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O Correio Braziliense realizou, nesta quarta-feira (19/11), a partir das 14h, o evento Histórias de consciência: mulheres em movimento, com o objetivo de ampliar a valorização do protagonismo de mulheres negras.
Assista ao evento na íntegra:
