
Em uma operação de soltura de animais silvestres, 13 araras-canindé retornaram à natureza na Chapada Imperial. As aves, soltas nesta sexta-feira (12/12), foram resgatadas em um criadouro em Santa Catarina, que fechou por atividade irregular. A ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também atendeu 10 papagaios, 8 macacos, 12 periquitos e 6 saruês.
Veja o momento da soltura:
As araras passaram por um processo de soltura branda, em que se adapta ao novo ambiente aos poucos, recebendo ração e frutas. Antes de serem encaminhadas à chapada, passaram por avaliação do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), órgão responsável por abrigar, reabilitar e reinserir as espécies no meio ambiente.
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Ao avaliar cada animal, o Cetas observa o comportamento, independência na alimentação e saúde física. No caso das araras, elas se adaptam ao ambiente de forma gradual já que, por terem estado em cativeiro ilegal, podem ter sofrido danos à estrutura física das asas. “Com o tempo as araras vão se afastando, até encontrar um bando ou parear com outro animal”, explica Júlio Montanha, chefe do Cetas em Brasília.
Entre os animais soltos hoje também havia alguns passarinhos, que foram apreendidos em uma operação da Polícia Civil.
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A Chapada Imperial é parceira do Ibama há 23 anos, e dispõem de um local ideal para a soltura de psitacídeos, família que abrange os papagaios, araras e periquitos. O local também é a maior reserva ecológica particular do DF, em uma região próxima à sede do Cetas. “Recebemos mais de 1.000 animais silvestres anualmente”, afirma Márcio Imperial, proprietário da Chapada.
A área fica a cerca de 50km do Plano Piloto, conta com cerca de 4.700 hectares e possui 33 cachoeiras visitáveis, com ecoturismo aberto ao público.
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