"FIM DO MUNDO"

Relógio do "Juízo Final" é mantido em 90 segundos para meia-noite

Em 2023, quando foi colocado a primeira vez em 90 segundos, a justificativa citava o risco da guerra entre Rússia e Ucrânia

Relógio do 'Juízo Final' é mantido em 90 segundos para meia-noite -  (crédito: Reprodução/Bulletin of the Atomic Scientists)
Relógio do 'Juízo Final' é mantido em 90 segundos para meia-noite - (crédito: Reprodução/Bulletin of the Atomic Scientists)
postado em 23/01/2024 12:42 / atualizado em 23/01/2024 12:43

O Boletim dos Cientistas Atômicos manteve, nesta terça-feira (23/1), o Relógio do Juízo Final em 90 segundos para meia-noite, o mais próximo que já esteve do fim do mundo. Esse relógio é um projeto que alerta o público sobre o quão perto a população e a Terra estão do fim dos tempos, por causa da criação de tecnologias pelos próprios humanos.

De acordo com o boletim, o relógio é uma metáfora, uma espécie de lembrete, para os perigos que os humanos vão enfrentar se quiserem sobreviver no planeta Terra.

O novo boletim de 2024 levou em conta acontecimentos globais importantes como a sequência da guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como o conflito na Palestina, a crise climática e o avanço de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA).

"Nós discutimos sobre a inteligência artificial e se ela seria uma ameaça existencial para a humanidade e há debates sobre isso entre especialistas. Independentemente de quem acredita que é/será ou não é/será uma ameaça, está claro que é uma tecnologia disruptiva", explicou Herb Lin, um dos cientistas que esteveram presentes no anúncio.

Histórico

Ao todo, o Boletim dos Cientistas Atômicos já atualizou os ponteiros dos minutos do Relógio do Juízo Final 25 vezes desde sua estreia em 1947. A mais recente delas foi em 2023, quando passou de 100 segundos para meia-noite para 90 segundos para meia-noite.

Ele foi criado em 1947, quando a humanidade enfrentava o perigo das armas nucleares. Já na última alteração, a justificativa havia sido a guerra entre Rússia e Ucrânia, embora não fosse o único motivo, e o perigo de escalada no conflito e o uso de armas nucleares.

Veja o anúncio na íntegra

 

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