Exploração Aquática

Almirante da Marinha dos EUA alerta sobre objetos "estranhos" nos oceanos

Tim Gallaudet publicou um artigo onde relembrou um caso envolvendo mergulhadores da Marinha do Canadá; entenda

Imagem feita com Inteligência Artificial simula um Objeto submersível não identificado (USO, na sigla em inglês) no fundo do mar -  (crédito: Gemini/Google — Imagem meramente ilustrativa)
Imagem feita com Inteligência Artificial simula um Objeto submersível não identificado (USO, na sigla em inglês) no fundo do mar - (crédito: Gemini/Google — Imagem meramente ilustrativa)
postado em 19/03/2024 18:28 / atualizado em 20/03/2024 17:13

Um ex-almirante da Marinha dos Estados Unidos, chamado Tim Gallaudet, publicou um artigo onde alerta sobre os riscos dos Objetos Submersíveis Não Identificados (USOs, na sigla em inglês), que precisam ser analisados tanto quanto os Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs, em inglês) — anteriormente chamados de Objetos Voadores Não Identificados (OVNI) —, que ocorrem nos céus.

De acordo com Gallaudet, os USOs são pouco investigados, mas podem ser tão preocupantes quando os UFOs, uma vez que podem viajar nas águas profundas do oceano sem nunca emergirem. Para ele, estas anomalias colocam em risco a segurança marítima dos EUA, que já está enfraquecida pela "ignorância sobre o oceano global".

No artigo publicado por Tim, ele revela existem dois exemplos contratantes sobre os tipos de situações envolvendo os USOs.

O primeiro deles faz alusão ao livro Uma investigação aprofundada dos USOs no Canal Santa Catalina, de Chris Styles que menciona uma missão conjunta entre EUA e Canadá e que mergulhadores fizeram um exercício de varredura e minas no porto de Shelburne, Nova Escócia, em 1960, e afirmaram ter visto duas embarcações em forma de disco no fundo do mar.

Além disso, os mergulhadores revelaram terem vistos ocupantes dessas embarcações tentando consertá-la e também gravaram imagens subaquáticas desta atividade. O segundo exemplo citado foi documentado em 1952 e conta o caso de uma tripulação da marinha dos EUA que, ao sair do Golfo Pérsico, pelo Estreito de Ormuz, encontraram uma área luminosa no oceano de 300 a 450 metros de largura que girava e pulsava simultaneamente.

J.R Bodler, que reportou o caso, escreveu que o caso era “estranho e impressionante ao extremo, com o navio parecendo ocupar o centro de um enorme cata-vento cujos 'raios' consistiam em luzes fosforescente girando rapidamente sobre o navio como um centro", afirmou.

No artigo, Gallaudet avalia ainda que é necessária uma parceria entre o governo e várias áreas que trabalham com o oceano para estudar mais a fundo esses fenômenos.

"Não importa o quanto se aprenda sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados na atmosfera, uma compreensão completa deles permanecerá oculta e ausente na investigação nos nossos oceanos, em grande parte desconhecidos. Sem olhar para o abismo, nunca saberemos o que existe por lá".

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