
A sonda que fez maior aproximação do sol da história encontra-se "segura" e opera "normalmente", informou a Agência espacial dos Estados Unidos (Nasa), nesta sexta-feira (27/12). Nomeada como "Parker", a sonda solar aproximou-se do sol na terça-feira (24/12), véspera de natal.
A espaçonave passou a 6,1 milhões de km da superfície solar. O objetivo da Nasa é otimizar os estudos sobre o sol — a estrela mais próxima da Terra. As últimas informações da Parker foram recebidas pela equipe de operações do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, por volta de meia-noite desta sexta.
"Esse estudo próximo do Sol permite que a Parker faça medições que ajudam os cientistas a entender melhor como o material nessa região é aquecido a milhões de graus, rastrear a origem do vento solar (um fluxo contínuo de material que escapa do Sol) e descobrir como partículas energéticas são aceleradas a velocidades próximas à da luz", explicou a Nasa.
A sonda Parker Solar Probe foi desenvolvida como parte do programa Living With a Star, da Nasa, para explorar aspectos do sistema solar que afetam diretamente a vida e a sociedade.
Para realizar as investigações, a sonda Parker e os instrumentos dela são protegidos do Sol por um escudo composto de carbono de 4,5 polegadas de espessura (11,43 cm), que pode suportar temperaturas que chegam a quase 2.500 graus Fahrenheit (1.377 Celsius).