
Na última segunda-feira (18/7), a defesa do pastor adolescente Miguel Oliveira voltou a se pronunciar em meio às polêmicas que envolvem o nome do jovem. Segundo a advogada Graciele Queiroz, nunca houve qualquer tipo de proibição ou bloqueio em suas redes sociais, como chegou a circular após determinação do Conselho Tutelar no início do ano.
“Esclarecemos que nunca houve qualquer proibição, impedimento institucional ou bloqueio em suas redes sociais. Miguel permanece regularmente matriculado e frequentando suas aulas, cumprindo com todas as suas obrigações escolares. No que diz respeito às suas pregações, Miguel continua a exercer livremente sua fé, recebendo doações e levando a palavra de Cristo a todos os que o convidam”, declarou a defesa em comunicado no Instagram.
A advogada ainda reforçou que os pais do garoto seguem acompanhando cada passo dele, oferecendo apoio em todas as atividades. Miguel havia sido afastado das redes sociais e das pregações em abril, após determinação do Conselho Tutelar. O retorno só aconteceu no fim de junho, quando ele voltou também às aulas presenciais.
O adolescente de 14 anos se tornou alvo de críticas após vídeos de suas pregações viralizarem. Em um deles, Miguel aparece rasgando supostos laudos médicos durante um culto, enquanto afirmava ter curado uma mulher do câncer. “Eu rasgo o câncer, eu filtro o teu sangue e eu curo a leucemia”, declarou o jovem em meio a aplausos.
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A mulher envolvida no episódio, porém, afirmou posteriormente que tudo não passou de um ato profético. “…naquela parte que ele rasga os documentos, ele não tá rasgando meus documentos, laudos, ele fez um ato profético. Ele pegou três folhas sulfite e ele escreveu câncer, leucemia e filtrar sangue. Eu acredito que as pessoas estão interpretando de forma diferente que não é aquilo quando ele disse que ele curou. Ele não curou nada, o que cura é Deus e a nossa fé e eu creio sim que a minha fé me curou…”, explicou.
Fabiano Moraes
Fabiano Moraes
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