HARMONIZAÇÃO

Stênio Garcia é impedido de realizar harmonização peniana e médico explica

Médico Alex Meller, especialista em urologia clínica e cirúrgica, esclareceu que pacientes idosos, como Stênio, muitas vezes não são os mais indicados

Aos 93 anos, o ator Stênio Garcia manifestou interesse em realizar uma harmonização peniana, mas acabou sendo desaconselhado a seguir com o procedimento por conta da idade avançada e de condições de saúde específicas.

Em entrevista ao portal Notícias da TV, o médico Alex Meller, especialista em urologia clínica e cirúrgica, esclareceu que pacientes idosos, como Stênio, muitas vezes não são os mais indicados para esse tipo de intervenção estética. “O pênis é um órgão de vascularização terminal, ou seja, os vasos sanguíneos se encerram ali e podem estar comprometidos, especialmente em pessoas de idade muito avançada. Em casos como o de Stênio, se realizarmos o preenchimento, isso pode causar uma agressão naquela área”, explicou.

Segundo o médico, outro ponto a ser considerado é o tempo de recuperação: “O processo de cicatrização pode ser mais lento e a imunidade também pode estar reduzida, o que aumenta o risco de infecções no local da aplicação”, disse.

Apesar disso, ele afirma que “o procedimento pode ser feito em qualquer idade”, desde que haja uma avaliação rigorosa. “O mais importante é entender quais são as expectativas do paciente. Muitas vezes, ele tem uma visão distorcida da própria imagem e nem precisaria se submeter à intervenção. Às vezes, o problema está mais ligado à percepção pessoal do que a uma necessidade real”, pontuou.

Ainda segundo o especialista, é essencial considerar também a saúde emocional do paciente. “Precisamos entender o que ele espera com o procedimento e alinhar isso com o que realmente é possível entregar. Claro, também devemos avaliar as condições clínicas. Se houver alguma doença mais grave, o paciente precisa estar estável para ser liberado”, reforçou.

Por fim, o urologista concluiu: “Pacientes acima dos 60 anos requerem uma atenção especial. Já nos mais jovens, costumamos ter mais liberdade, porque normalmente apresentam menos riscos que podem comprometer o resultado”.

Mais Lidas