famosos

Galisteu revela conversa com Senna pouco antes de acidente fatal

Apresentadora disse que chegou a ver Ayrton batendo na corrida durante a transmissão de TV

Gabriel Elias - Especial para o Uai
postado em 15/04/2022 15:46
 (crédito: Divulgação/Arquivo Galisteu)
(crédito: Divulgação/Arquivo Galisteu)

Adriane Galisteu foi a convidada do programa Ticaracaticast, no Youtube, e abordou um assunto triste: a morte de Ayrton Senna, em 1994. O piloto era namorado da modelo na época.

A apresentadora contou para Bola e Carioca, ex-integrantes do Pânico, que em sua última conversa com o piloto, antes do acidente de carro, pediu que ele não participasse da corrida.

"Eu estava em Portugal e tinha acabado de falar com ele pelo telefone. Ele disse ‘estou p*to’, não estava querendo correr e ainda me falou: ‘de todas as minhas histórias na pista, é a primeira vez que não quero correr'", começou Adriane.

"Falei para ele: ‘então não corre’, porque se tinha alguém que podia não correr era ele, não podia ter uma caganeira? Qual seria o problema? Lembro de falar isso para ele no telefone, e ele quase me engoliu porque não tinha pontuado nas corridas anteriores. Com a Williams, ainda não tinha conseguido nem terminar uma corrida", acrescentou.

A modelo continuou, explicando que, mesmo assim, Ayrton decidiu continuar na disputa. "Depois dessa braveza dele, a gente desligou, e eu fiquei assistindo. Não sei se era pressentimento, mas aquela corrida não era para ter acontecido. O Ratzenberger morreu na pista, e quando morre na pista envolve outros valores. A última coisa que me falou foi ‘quando começar a corrida, já vai tomar banho, porque vou sair daqui direto para o aeroporto, você me pega’. Ele já estava de mala [em Ímola], de lá iria ao aeroporto e direto para o Algarve, em Portugal, onde eu estava."

"Comecei a assistir a corrida. Quando ele bateu, achei até que ele chegaria mais cedo em casa. Fui para o banho, desliguei a televisão, porque estava muito acostumada a ver bater, até batida pior. O Ayrton mesmo tinha batido no México, uma vez, capotado e caído de ponta cabeça na brita [em 1991]. Lembro de sair do banho com um silêncio sepulcral, absoluto. Ouvi o barulho de um fax chegando, corri achando que era um contrato, alguma coisa assim, mas eram mensagens com coração. Aí é que começou a cair a ficha", finalizou Adriane.

Confira o trecho da participação de Galisteu no Ticaracaticast:

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação