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Filho de Zé Neto sofre choque anafilático após picada de abelha

A reação é a mais grave da hipersensibilidade e pode ser desencadeada por diversos agentes

José Filho teve ataque anafilático -  (crédito: Reprodução Instagram Natália Toscano/Foto por: Lívia Cardoso)
José Filho teve ataque anafilático - (crédito: Reprodução Instagram Natália Toscano/Foto por: Lívia Cardoso)
postado em 07/03/2024 16:30 / atualizado em 07/03/2024 16:57

 

A influenciadora digital Natália Toscano, esposa do cantor Zé Neto, relatou um momento de aflição com o filho mais velho do casal, José Filho, após o garoto ter sido picado por uma abelha e ter sofrido uma reação alérgica grave. Em relato ao Correio Braziliense, Natália Toscano contou que o episódio aconteceu no final de fevereiro, quando o pequeno estava de férias no sítio dos avós e foi picado por uma abelha.

“Graças a Deus, minha sogra foi muito rápida e levou ele para o hospital, lá descobriram que ele é alérgico a picada de insetos e abelhas. Foi uma alergia gravíssima, como o José é asmático, acabou fechando toda parte respiratória dele, foi necessário aplicar adrenalina e assim estabilizaram o quadro”, explica a Natália.

A mãe do pequeno conta ainda que o momento foi de grande livramento e que assim que retornou das férias, logo procurou um especialista e um alergista para entender qual o grau da alergia de José e iniciar um tratamento adequado.

“Estamos fazendo um tratamento que encontrei em Campinas, no qual é utilizado o próprio veneno do inseto para criar uma barreira contra a alergia, ao decorrer do tempo ele vai criando uma resistência e assim ele pode voltar a ter uma vida “normal”, sem correr esses riscos, porque o José ama pescar, está sempre em locais que têm esses insetos, mas por enquanto estamos mantendo ele em casa. Eu também consegui comprar, através de amigos que moram na Europa, uma caneta de adrenalina que não tem no Brasil, elas são importantes em caso de emergência”, explica a mãe do pequeno.

No Instagram, Natália tranquilizou os fãs e disse que o filho já está em tratamento com um alergista. “Logo, logo está 100%. Graças a Deus conseguimos socorrer, é só fazer o tratamento”, disse a influenciadora que ao Correio, aconselhou quem passa pela mesma situação a sempre procurar um especialista.

“Acredito que o mais importante é procurar sempre um especialista, procurar o melhor tratamento, saber de tudo que seu filho possa ter e também se informar o máximo possível, para saber o que fazer em situações como essa”, finalizou.

Choque anafilático

O choque anafilático é a forma mais grave de uma reação de hipersensibilidade (alergia), podendo ser desencadeada por diversos fatores, como a picada de abelha. A médica dermatologista Amália Coutinho explica que, em geral, a picada de abelha pode causar desde reações mais leves a reações extremas, como o choque anafilático, que pode inclusive levar à morte.

“Quando é um caso leve, basta retirar o ferrão da picada da abelha e, às vezes, colocar um gelo, usar alguma pomada com ação calmante para a pele que só isso vai resolver”, explica Coutinho.

“Mas se acontecer os sinais que são de alerta, que são dificuldade para respirar, uma vermelhidão intensa na pele, sensação de desmaio, ou mesmo tontura, aumento dos batimentos cardíacos, isso já é um sinal de alerta já grave que essa reação anafilática pode dar um edema na glote e pode levar a pessoa a parar de respirar por isso”, alerta a médica.

Segundo Amélia, nesses casos, o socorro deve ser prestado de forma imediata. “O socorro rápido é fundamental para a gente não evoluir para os casos fatais de morte. Então, quando acontecem esses sinais de alerta mais grave, tem que correr rapidamente a uma unidade de saúde, porque quando o tratamento é rapidamente instituído, esses sintomas todos são reversíveis de uma maneira até muito eficiente, mas precisa estar numa unidade de saúde para poder realizar”, alerta a especialista.


A médica explica ainda que o choque anafilático pode acontecer desde segundos até alguns minutos após o contato da picada da abelha. “Quanto antes procurar o serviço, entrar rapidamente numa unidade de saúde, melhor que a chance de reverter tudo isso é muito mais fácil”, pontua Coutinho.

Para aqueles que já têm o diagnóstico da alergia a abelhas, a médica sugere estar sempre com uma injeção de adrenalina. “Se vai viajar para um local onde a região é de praia, mata ou mar e sabe que vai ficar mais exposto, essas pessoas devem sempre carregar a caneta de adrenalina, que é um socorro imediato que ela pode fazer. Com essa caneta, se a pessoa estiver longe de uma unidade de saúde, ela vai conseguir reverter esses sintomas de anafilaxia caso aconteça”, sugere.

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