
Ícone do samba de Campinas (SP), Nelson Fidélis morreu nesta segunda-feira (23/6), aos 82 anos. Conhecido como Nelsinho, o artista adentrou o mundo da música em 1958, com 13 anos, quando construiu os próprios instrumentos artesanalmente, tornando-se referência na área.
Em 2013, foi biografado pela socióloga Erotides Loyola no livro A Velha Arte de Nelson Fidélis - O nosso samba em sua voz. Recebeu a primeira edição do diploma Noel Rosa da Câmara Municipal de Campinas no ano seguinte.
- Leia também: A surpreendente história do ator de Senhor dos Anéis que pode ter sido espião e inspirado 007
Desde a infância, Nelsinho foi influenciado pelos pais a gostar de música. Sua mãe, lavadeira, cantava enquanto esfregava roupas. O pai, ferroviário, tocava violão de seis cordas para os sete filhos.
O primeiro conjunto musical que integrou foi o Velha Arte do Samba. Compôs diversos grupos da cidade mesmo trabalhando como serralheiro. Atingiu um dedo em um acidente de trabalho, impossibilitando-o de tocar violão.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Nelsinho foi homenageado pelo bloco regional ‘Nem sangue, nem areia’ no carnaval de 2025. Em maio deste ano, concedeu sua última entrevista a Emissoras Pioneiras de Televisão (EPTV), quando brincou: "Eu tive sorte na vida. Nós tivemos bons e boas cantoras e cantores, mas infelizmente, esse vento, essa bambuzada, caiu tudo. Ficou eu. Vou fazer o que? Aí eu tive que segurar as pontas".
A cerimônia de despedida do sambista de Campinas está marcada para esta terça-feira (24/6), a partir das 13h, no Cemitério da Saudade.
Saiba Mais
Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte