
Em publicação nas redes sociais, Caetano Veloso lamentou a morte do amigo Jards Macalé, que foi vítima de uma parada cardíaca nesta segunda-feira (17/11). Juntos, os dois estiveram por trás da criação do álbum Transa, de 1972, um dos trabalhos mais icônicos do músico baiano. O disco, gravado em Londres durante o exílio de Caetano, traz Macalé como o diretor musical e guitarrista.
“Sem Macalé não haveria Transa”, declarou Caetano em publicação no Instagram. “Estou chorando porque ele morreu hoje. Foi meu primeiro amigo carioca da música. Antes de (Maria) Bethânia imaginar que seria chamada para o Opinião, Alvaro Guimarães, diretor teatral baiano, me trouxe ao Rio para montar e mixar o curta para o qual eu tinha feito a trilha. Fui parar na casa de Macalé. E ele tocou violão. Me encantei”, contou o músico.
“Ele tocou com Beta, lançou composições, chamei-o para Londres e: Transa. Na volta, ele e eu seguimos na música. Que a música siga mantendo a essência desse ipanemense amado. Beijo carinhoso para Rejane”, finalizou.
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Em 2023, Caetano e Macalé voltaram a se encontrar durante a 1ª edição do festival carioca Doce Maravilha, onde apresentaram um show especial que revisitou o repertório de Transa e celebrou os 50 anos do disco. Ao violão, o carioca acompanhou o cantor baiano em faixas como Nostalgia e Mora na filosofia.
Maria Bethânia também prestou homenagem a Jards nas redes sociais. “Meu amor, meu amigo… Fará muita falta neste mundo”, publicou a cantora junto com uma sequência de fotos.

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