Hoje é celebrado o Dia Mundial do Hip-Hop. Para comemorar em grande estilo o rapper Gog promove o Gog (Com) Vida. O evento será no Teatro dos Bancários e conta com a participação de importantes nomes do rap, como Dexter, o grupo Atitude Feminina e X (do grupo Câmbio Negro). Além das apresentações, a agenda terá palestras e diálogos, com importantes nomes da cena do hip-hop da capital. A programação começa às 15h e segue até às 23h. Ao Correio, Gog falou sobre a data de celebração da cultura da periferia.
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O projeto nasceu no ano 2000, com o lançamento da coletânea Gog Com Vida, a primeira do DF organizada pelo cantor. A proposta é reunir artistas, militantes e público em um mesmo espaço, levando para o palco toda a energia das ruas e suas batalhas, traduzidas em arte e cultura. Gog diz que o Gog (Com) Vida é um encontro de gerações e linguagens do hip-hop brasileiro. "O público pode esperar muita música, consciência, emoção e tudo com a marca da coerência e da força que o meu nome carrega há décadas", diz Gog.
O evento terá participações de Dexter, Japão (Viela 17), X, Renan (Inquérito), Atitude Feminina, Janine Mathias, Bira e o Bando, Mascoty (Ideologia e Tal) e Thabata Lorena, como convidados. Gog explica que a ideia foi trazer nomes que dialogam com o propósito da data: "Chamar artistas que, assim como eu, utilizam o hip-hop como ferramenta de transformação social e resistência cultural".
"Foram considerados além do talento musical, também a história, o compromisso com a comunidade e o papel de cada um na cena. O resultado é um line-up que representa a diversidade e a força viva do movimento do clássico ao contemporâneo de homens e mulheres pretas e periféricas", completa.
Gog (Com)Vida finaliza que eventos como o são fundamentais, especialmente por manterem viva a essência do hip-hop como movimento cultural, político e educativo. "Eles criam espaços de visibilidade, pertencimento e troca, principalmente em um país onde as expressões da periferia ainda enfrentam barreiras para ocupar grandes palcos. Cada microfone aberto, cada grafite, cada rima e batida é uma semente de transformação".
* Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco
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