MC Cabelinho lançou o novo EP Êxtase, um projeto de seis faixas que explora o lado romântico, sensual e introspectivo do cantor no trap. O trabalho aprofunda elementos que o artista diz surgir sempre de um lugar muito íntimo. Ao Correio, Mc Cabelinho contou sobre o projeto.
Com atmosfera intimista e estética quase fantasiosa, cabelinho abre espaço para refletir sobre relações e espiritualidade ao mesmo tempo em que entrega faixas de forte apelo sensual. “Minha motivação pras letras sempre é transformar minha vida pessoal em música”, conta ele. “Êxtase tem esse lado romântico porque faz parte do que eu vivi no momento que escrevi o EP”
Parcerias que expandem o universo de Êxtase
O EP reúne colaborações de cantoras como Duquesa, Triz e a norte-americana Kaash Paige. Segundo Cabelinho, a escolha dos nomes surgiu de maneira espontânea e acompanha o fluxo criativo do projeto. “Foi um processo bem natural. Conforme eu tava criando eu fui pensando nas parcerias e fui fazendo os convites, e graças a Deus deu certo.”
A estética surrealista que traduz o íntimo
O conceito visual de Êxtase também se destaca. A capa, produzida em parceria com o artista plástico Susano Correia, apresenta elementos surrealistas que parecem emergir da mente do cantor. “Eu conversei com o Susano que queria que a capa transmitisse o que tava se passando no meu coração e na minha cabeça no momento”, explica Cabelinho. O processo foi colaborativo: o artista enviava rascunhos e, juntos, foram ajustando até chegar à versão final.
Faixa a faixa: romance, desejo e reflexão
O EP abre com Little Baby, um trap romântico e cheio de química entre Cabelinho e Duquesa, repleto de erotismo e cumplicidade. Na sequência, 5º Dimensão embarca em uma jornada espiritual, com fé e equilíbrio num registro mais contemplativo, reflexo direto do momento atual do cantor. “Tudo isso é parte do meu processo, da minha evolução. Hoje eu tô num momento mais centrado, mais consciente de mim”, afirma.
A parceria com Kaash Paige, Vibe, intensifica o tom sensual com vocais suaves e narrativa sobre entrega total ao presente. Sozinho, com Triz, explora o jogo de sedução e liberdade, um vai e vem entre independência e atração irresistível.
Em Fui, o artista canta sobre recaídas e vínculos que insistem em permanecer, mesmo quando a relação parece desgastada. O encerramento vem com Rastafari e combina reggae, melismas e espiritualidade.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
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