Festival amado pelos brasilienses, o CoMA chega à 7ª edição. O primeiro fim de semana do evento, que começa neste sábado (3/8), ocorre de forma gratuita nos gramados do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Quem dá o pontapé inicial da festa é o Choro no Eixo, a partir das 12h, seguido por Mamulengo Lengo Tengo, Oswaldo Amorim e Tulipa Ruiz. No domingo (4/8), o projeto de chorinho também abre a sequência de shows, antecedendo as bandas locais Lupa e 'akhi huna. O grupo baiano Maglore fecha a noite.
Veteranos no festival, o quarteto de rock alternativo formado em Salvador se apresenta pela terceira vez nos palcos do CoMA. "Até 2018, ano em que nos apresentamos pela primeira vez no CoMA, a gente sempre tocava em Brasília, mas de forma mais espaçada", recorda o integrante Felipe Dieder. Para ele, o evento foi o ponto de virada na relação entre a banda e o público da capital. "Eu lembro que tocamos cedo, mas estava super cheio, com muita gente que curtia a história da banda. Foi a partir daí que a nossa história com a cidade mudou", avalia.
Desde então, na capital, Maglore tem lotado casas de shows como Infinu e a antiga Criolina. "Brasília sempre teve público para o tipo de som como o da nossa banda, isso sempre existiu na cidade", afirma Dieder, companheiro de banda dos integrantes Teago Oliveira, Lelo Brandão e Lucas Gonçalves. "Quem é de fora e trabalha no circuito, percebe as capitais em que existe uma força de público, e Brasília é uma delas. Sempre houve público para esse tipo de som, o que faltava, na verdade, era achar um espaço e uma lógica de fazer as coisas rolarem, e o CoMA foi muito especial para isso", pontua.
Com as apresentações ao vivo como chamariz da banda, os baianos estão animados para fechar o evento pela primeira vez. "A banda não tem base pra gravada. A gente toca tentando manter esse espírito de fazer a coisa acontecer 100% em cima do palco. A nossa performance naquele momento é muito importante. O 100% de cada um está ali sem nada em volta que possa puxar a gente ou dar uma direção para um lugar específico. Toda noite, a gente levanta e faz o show acontecer", garante.
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