Funcionalismo

Sem propostas "concretas", servidores do Banco Central continuam em greve

Reunião feita com a diretora da autarquia não trouxe resoluções para o encerramento da paralisação. Nova reunião entre representantes sindicais e Campos Neto foi agendada para 11 de abril

Correio Braziliense
postado em 08/04/2022 10:50 / atualizado em 08/04/2022 10:51
 (crédito:  Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

A greve do Banco Central (BC) continuará por tempo indeterminado. Na quinta-feira (7/4), o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) se reuniu com a diretora de Administração do BC, Walkyria de Paula Ribeiro de Oliveira, que, segundo o divulgado nesta sexta-feira (8), não trouxe nenhuma proposta concreta.

Uma nova reunião entre representantes sindicais e o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, foi agendada para 11 de abril, na próxima segunda-feira. Haverá uma assembleia no dia seguinte, a fim de avaliar o quê de concreto Campos Neto deve propor à categoria.

De acordo com o Sinal, a manutenção da greve afetará a divulgação do Boletim Focus, taxas financeiras e as atividades preparatórias do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) e do Comitê de política monetária (Copom).

Anteriormente, foram divulgadas informações que o Pix, sistema instantâneo de pagamento, seria afetado pela paralisação. O Sinal informa, contudo, que o serviço seguirá operando com normalidade. “Os servidores do BC apoiam tal continuidade, haja vista ser um produto criado pelos servidores do BC em benefício de toda a sociedade brasileira”, explicou em nota.

 

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