Economia Verde

Haddad: "Plano de Transição Ecológica pode ser grande marca do governo"

Segundo o ministro, o plano está em validação com o presidente Lula e terá cerca de 100 ações que vão se desdobrar em quatro anos. Entre elas a regulação do mercado de carbono, que deve acontecer ainda este ano

Rafaela Gonçalves
postado em 10/07/2023 13:26 / atualizado em 10/07/2023 13:48
 (crédito: Washington Costa/MF)
(crédito: Washington Costa/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta segunda-feira (10/7), que apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um Plano de Transição Ecológica — que ele considera que pode ser a grande marca do governo. A informação foi dada em entrevista ao podcast O Assunto.

"Se tudo se desdobrar como espero, a partir da reunião de sexta-feira, eu penso que a questão socioambiental vai ser a grande marca do governo. Eu senti da parte dele [Lula] um entusiasmo muito grande", disse Haddad.

Segundo o ministro, o plano está em validação com o presidente. Ele afirmou que a pasta estava “trabalhando em silêncio” para mapear todas as oportunidades que o Brasil tem como vantagens competitivas em relação ao mundo.

“Então, isso vale para a infraestrutura, para a geração de energia limpa, para a atração de investimentos estrangeiros que querem produzir produtos verdes e transformar isso numa marca do Brasil", disse Haddad, sobre as vertentes da iniciativa.

O ministro disse acreditar que a transição ecológica irá gerar empregos de ponta. "Ele pode parecer exagerado, mas é um plano com mais de 100 ações que vão se desdobrar em quatro anos. Então, a ideia é ir desde o crédito de carbono, passando pela reforma tributária, até a exploração de terras raras. É um mapeamento muito amplo das oportunidades", explicou.

"Importante entregar ao longo do mandato do presidente essas ações que vão desde leis que vão ser encaminhadas a partir de agosto, como a Lei de Crédito de Carbono, até a infraestrutura legal que desburocratiza investimentos verdes", acrescentou Haddad.

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