No último trimestre, os estados do Rio de Janeiro (de 10,9% para 10%) e do Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%) foram os únicos em que o desemprego teve queda estatística significativa entre os meses de outubro e dezembro.
Nos dados por recorte regional, as variações estatísticas relevantes são aquelas que mostram flutuações consideráveis na taxa de desocupação nos estados e podem variar por diferentes motivos, desde o aumento de trabalhadores no grupo de ocupados, como pelo aumento de trabalhadores procurando emprego.
Outros dois estados registraram destaque pelo aumento na taxa: Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%). As demais não tiveram variações significativas. Entre os dois estados com a desocupação em alta, a pesquisadora ponderou que os cenários são distintos.
“Em Rondônia, houve uma redução no número de trabalhadores, com maiores perdas de ocupação na agricultura e no comércio. Já em Mato Grosso, embora houvesse aumento na ocupação, a expansão acentuada do número das pessoas procurando trabalho contribuiu para o crescimento da taxa de desocupação no estado”, afirmou Beringuy.
No quarto trimestre do ano passado, as maiores taxas de desocupação foram registradas nos seguintes estados:
As menores taxas foram registradas em:
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