CONCILIAÇÃO

Reajuste: veja o que está em jogo na reunião entre servidores e governo

Servidores públicos federais apresentam contrapoposta de reajuste salarial ao governo, nesta quarta-feira (28/2)

Ministra Esther Dweck é a titular da pasta de Gestão e Inovação de Serviços Públicos -  (crédito: Adalberto Marques/MGI)
Ministra Esther Dweck é a titular da pasta de Gestão e Inovação de Serviços Públicos - (crédito: Adalberto Marques/MGI)
postado em 28/02/2024 14:13

Uma reunião, prevista para às 14h30 desta quarta-feira (28/2) poderá decidir quanto será o reajuste dos servidores federais nos próximos anos. No encontro, que será na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Brasília, contará com representantes de centrais sindicais e do Ministério da Gestão e Inovação (MGI).

O governo apresentou, no ano passado, a proposta de reajuste do salário em 9%, divididos em duas parcelas (4,5% em 2025 e 4,5% em 2026). Segundo a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck o reajuste de 9% a partir de 2025 e até 2026 se somaria a outro ajuste de 9%, já concedido em 2023. No total, ainda de acordo com Dweck, haveria um acumulado de 19,03%, acima da inflação de 16,5% prevista para o período (2023-2026).

Servidores pedem mais

Essa proposta não foi aceita por centrais sindicais, que representam os servidores públicos federais. O Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), as centrais sindicais e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) apresentam uma contraproposta de reajuste de 34,32% e outra, de 22,71%.

As duas contrapropostas seriam divididas em três parcelas entre os anos de 2024 a 2026. A primeira (34,32%) prevê que os reajuste seja feito em  três parcelas de 10,34% para os  servidores federais que em 2015 firmaram acordos por dois anos (2016 e 2017).

O segundo bloco de contraproposta (22,71%) prevê que o reajuste salarial seja efetuado em três parcelas de 7,06% entre 2024 e 2026 para servidores que em 2015 fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019). A proposta das centrais sindicais que serão discutidas com o MGI ainda ainda trata sobre os benefícios (alimentação, creche e per capita de saúde) e cobra maior celeridade às mesas específicas de negociação. 

 

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