
O aperto monetário que vem sendo conduzido pelo Banco Central, em grande parte, para compensar a piora do quadro fiscal, tem ajudado a fazer os bancos lucrarem como nunca. O Itaú Unibanco, por exemplo, reportou, ontem, lucro líquido recorrente de R$ 11,5 bilhões, no segundo trimestre de 2025, salto de 14,3% em relação ao mesmo período de 2024.
A margem financeira com clientes teve crescimento 15,4% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, impulsionada pelo aumento da carteira de crédito e maiores rentabilidades com passivos e remuneração do capital de giro próprio, segundo a instituição. O bom desempenho das contas fez o banco revisar as projeções para 2025, elevando de 7,5% a 11,5% para 11% a 14% as expectativas de crescimento da margem financeira com clientes.
A inadimplência acima de 90 dias ficou estável no trimestre, por sua vez, em 1,9% os últimos 18 trimestres. "Seguimos demonstrando a solidez da nossa estratégia e a capacidade do Itaú Unibanco de crescer com consistência e gerar valor", destacou Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco, em nota. Segundo ele, o lançamento do Itaú Emps, banco voltado para micro e pequena empresa, ajudou a instituição a aumentar a presença nesse segmento.
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