
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o impacto fiscal das medidas para mitigar os efeitos das tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros será “mínimo”. Segundo ela, a prioridade é apoiar as empresas mais afetadas sem comprometer de forma significativa o Orçamento. “Nós estamos sendo criteriosos, até porque é dinheiro público. Muitas ações já foram divulgadas, outras não têm relação direta com o orçamento, mas com subsídio, refinanciamento e proteção ao trabalho”, declarou nesta terça-feira (12/8), durante audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).
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Tebet explicou que a definição das empresas contempladas está sendo feita de forma detalhada, o que justifica a demora na divulgação dos nomes. “Não estamos apenas estabelecendo quais setores serão contemplados, porque serão todos os que tiveram prejuízo. Dentro de cada setor, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) está separando empresa por empresa. O setor de pescado, por exemplo, é um dos mais atingidos, mas nem todas as empresas dele serão beneficiadas”, afirmou.
De acordo com a ministra, o governo está elaborando um plano de contingência que será formalizado por meio de uma Medida Provisória (MP). A proposta incluirá linhas de financiamento e mecanismos de apoio para segmentos afetados pelas tarifas norte-americanas. Tebet reforçou que a intenção é agir com precisão para que os recursos cheguem de forma eficiente a quem realmente necessita.
As medidas em estudo buscam minimizar os prejuízos sem onerar excessivamente os cofres públicos. Além de linhas de crédito, o pacote poderá prever incentivos específicos para cadeias produtivas estratégicas, de forma a preservar empregos e manter a competitividade dos setores atingidos no mercado internacional.
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